sábado, 28 de fevereiro de 2009

minhas observaçoes no mundo gay

ontem fui a uma boate GAY onde sempre a frequento e,decide que alem de me divertir ,fiquei observando os outros gays fiquem analizando o comportamento de cada um,e vi que eles tem uma falsa alegria ,um sorriso escondido numa grande tristeza sei la coisas que sinto tambem,,fiquei pensando como cada um deles devem enfrentar cada problemas barra na vida ,na familia,etc
tinha os aqueles gays tipos "bombados" eles tiram a camisa com aquele ar de exibição mas tambem são tristes,por que com aqueles corpos malhados eles conseguem ser mas aceitos no mundo gay ,sei la isso e estranho,mas tambem no final de cada boate eles devem sair com os caras mas lindos ,mas depois voltam pra casa e sentem o mesmo vazio que eu sinto ,e devem enfrentar os mesmos problemas que eu,por isso digo gays são todos iguais ,gordos ,magros ,feios ,bonitos,bombados ou não todos sofrem aquele vazio de final de balada,o mundo gay e mundo sombrio,negro que todos dizem que e da cor de um arcoiris mas acho que não ,se e tão colorido porque os gays sofrem tanto,ontem fuquei olhando a face decada um e vi que por dentro eles não queriam estar ali naquele ambiente e sim com uma compania de um cara legal e amavel,mas quero que não me levem a mal isso e so uma opinião minha ,por eu ser gay e sofrer as mesmas coisas .

domingo, 15 de fevereiro de 2009

amor


Ah...se eu podesse.Se eu pudesse colher estrelas,todo dia eu levaria uma para você.Se eu pudesse chegar ao soleu pegaria um raio de luz só para você.Se eu pudesse encontrar o pote do arco iriseu daria todas as cores para você.Eu faria isso tudo só por você!Se eu pudesse chamar todos os passarinhoseu os faria cantar para você.Se eu pudesse construiria uma montanha só sua parapara que você descansasse mais perto do céu.Se eu pudesse eu isolaria uma floresta onde só vocêpudesse entrar, ir ao seu próprio encontro e respirar a paz.Eu faria isso tudo só por você!Se eu pudesse eu lhe levaria todas as alegriasdo Universo naqueles dias em que se sente triste.Eu criaria um lugar especial feito só para você.Um lugar onde você pudesse achar serenidade, estar só consigoe se refazer dos seus cansaços.Se eu pudesse apagar os seus problemaseu usaria toda a minha força para faze-los desaparecer.Eu faria isso tudo só por você!... Mas não sei colher estrelas, não posso chegar ao solnem sei aonde está o pote do arco iris.Não sei chamar os passarinhos nem sou capaz de construir montanhas.Não tenho licença para isolar uma floresta nem posso livrar você de todos os problemas.Mas eu sei que posso dar-lhe o que de mais forte existe em mim :esta vontade de ver você feliz e de estar sempre aí ...... com você até o fim Autor Desconhecido

esse começo de ano para mim esta sendo dificil,estou enfrentando varios problemas financeiros e amorosos mas sinto que irei superar e consegui,peço força a deus e a jesus que sem a fe que tenho neles,a esperança nunca deve ser esquecida,vou vencer e ser feliz porque mereço .

sábado, 7 de fevereiro de 2009

mundo gay

[red]
Nas minhas viagens e desilusões pelo mundo GLS, já vi muita gente boa e coisa ruim. Bem, resolvi falar hoje de coisas chatas que já ouvi quando frequentava boates gays, ainda bem que fui poucas vezes, e polpei os meus ouvidos de escutar essas coisas lamentáveis.
Então vamos as preciosidades.
No topo da parada, temos a frase proferida por uma criatura no meio da pista da boate. Enloquecido ele foi aplaudido pelos seus amigos, ao falar essa frase trash.
“No nosso mundo só os bonitos sobrevivem.”
É uma frase burra e infeliz. Darwin ao ouvi-la deve estar se revirando no túmulo. Uma frase dessas nem merece comentários. Certamente seu criador e seus seguidores, se esqueceram que não basta ter só rótulo. Acima de tudo, o mais importante é ter conteúdo. O que adianta uma garrafa de Coca-Cola sem o precioso líquido.
A vice lider das preciosidades vai para.
“Se não é gay, não presta.”
Isso me remete a coisas obscuras que ocorreram na história da humanidade, com por exemplo o Nazismo. Uma pessoa que fala uma frase dessas, é tão cheia de preconceitos, que não tem moral para reclamar do restante da sociedade quando a mesma age com preconceito com os gays. E por pensamentos como estes mesquinhos, que a humanidade passou fases difíceis.
Fica aqui uma contra mensagem a estes adeptos dessa triste frase citada acima. Vocês deveriam repensar seus conceitos e deixarem de ser míopes. Para poderem exergar que o grande barato da vida é interagir com todos, independente de classe, cor, religião, situação econômica.
A terceira finalista da top trash gls é.
” É melhor ser uma bicha burra, mas bonita.”
Certamente é para rir com mais uma frase dessa horripilante. Tem tudo haver com a primeira frase. Alias foi proferida na mesma boate, por um dos seguidores da primeira.
Galera, sem estudo ninguém vai a lugar algum. O estudo é o bem e a riqueza mais preciosa que o ser humano pode adquirir. Para bancar malhaçao e compra de roupas de marca, o estudo é um caminho, pois ajuda a conseguir uma boa colocação - emprego.
Estudo também torna o homem mais evoluido, afinal estamos aqui para progredir e não para sermos pedras, que são mudas e imoveis. Estudo faz sim o homem mais bonito. Então estudem!!
Quanto a beleza. Claro que temos que nos cuidar, ter higiene, etc. Malhação e práticas esportivas são muito importante, além de deixar a estetica bonita, são importantes para a saúde do nosso corpo

amor




Um grande amor é aquele que não faz seu coração parar no primeiro olhar, e sim acelerar a ponto de parecer que não irá mais caber em seu corpo.
Um grande amor é aquele que faz você se sentir especial, mas no fundo não tão boa o suficiente para ele.Um grande amor é aquele que você tem medo e a insegurança de o perder, pois você não se enxerga sem ele.Um grande amor é aquele que te mata de saudades. Que faz você se sentir sufocada e presa a uma agonia terrível só pelo fato de não se verem a alguns instantes.Um grande amor é aquele que te faz possessiva. Você não o quer dividir com ninguém. Isso porque, dividindo voce terá que abrir mão dos pequenos instantes que passa ao lado dele, afinal por mais tempo que fiquem juntos, nunca será o suficiente.Um grande amor é aquele que voce sente raiva nos momentos de briga, mas essa raiva nunca predomina o amor. Basta você lembrar do sorriso da pessoa amada, que parece que involuntariamente você começa a sorrir.Um grande amor é aquele que faz nossos olhos se encherem de água só de cogitar um adeus.Um grande amor é aquele que sequestra nossos pensamentos.Um grande amor é aquele pode não ser perfeito, mas aos nossos olhos ele nao apresenta nenhum defeito. Ele é lindo do seu próprio jeito e ninguém se compara a ele.Um grande amor é aquele que se o machucam, você se sente ferida por tabela. O defende com toda a garra, pois ninguém no mundo parece ser mais importante.Um grande amor é aquele que te faz ir contra sua familia, amigos, colegas ... Você enfrenta o inferno por ele, pois ele é o único que te faz chegar no céu.Um grande amor é um coisa única que sentimos no coração. Uma mistura de aperto, sufoco, alegria, tristeza e forte pulsação.Não sei quantos grandes amores podemos ter na vida.Não sei se grandes amores podem ser substituídos.Não sei se grandes amores são eternos somente enquanto duram.Mas, a sensação que esse grande amor te faz sentir é única. E você sempre a guardará em seu coração, como uma ilusão ou não.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

ÁRVORE DOS MEUS AMIGOS
Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigo. Há muitos tipos de amigos. Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles. O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe. Mostram o que é ter vida. Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem. Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses denominados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz... Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então e chamado de amigo namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés. Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto. Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes. Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.
O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas.
Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria. Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam com o nosso caminho.
Desejo a você, folha da minha árvore, Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade...
Hoje e Sempre... simplesmente porque: "Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada. Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso".


[red]Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo..... Isto é carência.Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade.Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio.Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida... Isto é um princípio da natureza.Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.Solidão é muito mais do que isto.Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.

solidão

A solidão amiga A noite chegou, o trabalho acabou, é hora de voltar para casa. Lar, doce lar? Mas a casa está escura, a televisão apagada e tudo é silêncio. Ninguém para abrir a porta, ninguém à espera. Você está só. Vem a tristeza da solidão... O que mais você deseja é não estar em solidão... Mas deixa que eu lhe diga: sua tristeza não vem da solidão. Vem das fantasias que surgem na solidão. Lembro-me de um jovem que amava a solidão: ficar sozinho, ler, ouvir, música... Assim, aos sábados, ele se preparava para uma noite de solidão feliz. Mas bastava que ele se assentasse para que as fantasias surgissem. Cenas. De um lado, amigos em festas felizes, em meio ao falatório, os risos, a cervejinha. Aí a cena se alterava: ele, sozinho naquela sala. Com certeza ninguém estava se lembrando dele. Naquela festa feliz, quem se lembraria dele? E aí a tristeza entrava e ele não mais podia curtir a sua amiga solidão. O remédio era sair, encontrar-se com a turma para encontrar a alegria da festa. Vestia-se, saía, ia para a festa... Mas na festa ele percebia que festas reais não são iguais às festas imaginadas. Era um desencontro, uma impossibilidade de compartilhar as coisas da sua solidão... A noite estava perdida. Faço-lhe uma sugestão: leia o livro A chama de uma vela, de Bachelard. É um dos livros mais solitários e mais bonitos que jamais li. A chama de uma vela, por oposição às luzes das lâmpadas elétricas, é sempre solitária. A chama de uma vela cria, ao seu redor, um círculo de claridade mansa que se perde nas sombras. Bachelard medita diante da chama solitária de uma vela. Ao seu redor, as sombras e o silêncio. Nenhum falatório bobo ou riso fácil para perturbar a verdade da sua alma. Lendo o livro solitário de Bachelard eu encontrei comunhão. Sempre encontro comunhão quando o leio. As grandes comunhões não acontecem em meio aos risos da festa. Elas acontecem, paradoxalmente, na ausência do outro. Quem ama sabe disso. É precisamente na ausência que a proximidade é maior. Bachelard, ausente: eu o abracei agradecido por ele assim me entender tão bem. Como ele observa, “parece que há em nós cantos sombrios que toleram apenas uma luz bruxoleante. Um coração sensível gosta de valores frágeis“. A vela solitária de Bachelard iluminou meus cantos sombrios, fez-me ver os objetos que se escondem quando há mais gente na cena. E ele faz uma pergunta que julgo fundamental e que proponho a você, como motivo de meditação: “Como se comporta a Sua Solidão?“ Minha solidão? Há uma solidão que é minha, diferente das solidões dos outros? A solidão se comporta? Se a minha solidão se comporta, ela não é apenas uma realidade bruta e morta. Ela tem vida. Entre as muitas coisas profundas que Sartre disse, essa é a que mais amo: “Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você.“ Pare. Leia de novo. E pense. Você lamenta essa maldade que a vida está fazendo com você, a solidão. Se Sartre está certo, essa maldade pode ser o lugar onde você vai plantar o seu jardim. Como é que a sua solidão se comporta? Ou, talvez, dando um giro na pergunta: Como você se comporta com a sua solidão? O que é que você está fazendo com a sua solidão? Quando você a lamenta, você está dizendo que gostaria de se livrar dela, que ela é um sofrimento, uma doença, uma inimiga... Aprenda isso: as coisas são os nomes que lhe damos. Se chamo minha solidão de inimiga, ela será minha inimiga. Mas será possível chamá-la de amiga? Drummond acha que sim: “Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência, essa ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim.!“ Nietzsche também tinha a solidão como sua companheira. Sozinho, doente, tinha enxaquecas terríveis que duravam três dias e o deixavam cego. Ele tirava suas alegrias de longas caminhadas pelas montanhas, da música e de uns poucos livros que ele amava. Eis aí três companheiras maravilhosas! Vejo, frequentemente, pessoas que caminham por razões da saúde. Incapazes de caminhar sozinhas, vão aos pares, aos bandos. E vão falando, falando, sem ver o mundo maravilhoso que as cerca. Falam porque não suportariam caminhar sozinhas. E, por isso mesmo, perdem a maior alegria das caminhadas, que é a alegria de estar em comunhão com a natureza. Elas não vêem as árvores, nem as flores, nem as nuvens e nem sentem o vento. Que troca infeliz! Trocam as vozes do silêncio pelo falatório vulgar. Se estivessem a sós com a natureza, em silêncio, sua solidão tornaria possível que elas ouvissem o que a natureza tem a dizer. O estar juntos não quer dizer comunhão. O estar juntos, frequentemente, é uma forma terrível de solidão, um artifício para evitar o contato conosco mesmos. Sartre chegou ao ponto de dizer que “o inferno é o outro.“ Sobre isso, quem sabe, conversaremos outro dia... Mas, voltando a Nietzsche, eis o que ele escreveu sobre a sua solidão: “Ó solidão! Solidão, meu lar!... Tua voz – ela me fala com ternura e felicidade! Não discutimos, não queixamos e muitas vezes caminhamos juntos através de portas abertas. Pois onde quer que estás, ali as coisas são abertas e luminosas. E até mesmo as horas caminham com pés saltitantes. Ali as palavras e os tempos poemas de todo o ser se abrem diante de mim. Ali todo ser deseja transformar-se em palavra, e toda mudança pede para aprender de mim a falar.“ E o Vinícius? Você se lembra do seu poema O operário em construção? Vivia o operário em meio a muita gente, trabalhando, falando. E enquanto ele trabalhava e falava ele nada via, nada compreendia. Mas aconteceu que, “certo dia, à mesa, ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção ao constatar assombrado que tudo naquela casa – garrafa, prato, facão – era ele que os fazia, ele, um humilde operário, um operário em construção (...) Ah! Homens de pensamento, não sabereis nunca o quando aquele humilde operário soube naquele momento! Naquela casa vazia que ele mesmo levantara, um mundo novo nascia de que nem sequer suspeitava. O operário emocionado olhou sua própria mão, sua rude mão de operário, e olhando bem para ela teve um segundo a impressão de que não havia no mundo coisa que fosse mais bela. Foi dentro da compreensão desse instante solitário que, tal sua construção, cresceu também o operário. (...) E o operário adquiriu uma nova dimensão: a dimensão da poesia.“ Rainer Maria Rilke, um dos poetas mais solitários e densos que conheço, disse o seguinte: “As obras de arte são de uma solidão infinita.“ É na solidão que elas são geradas. Foi na casa vazia, num momento solitário, que o operário viu o mundo pela primeira vez e se transformou em poeta. E me lembro também de Cecília Meireles, tão lindamente descrita por Drummond: “...Não me parecia criatura inquestionavelmente real; e por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos... Distância, exílio e viagem transpareciam no seu sorriso benevolente? Por onde erraria a verdadeira Cecília...“ Sim, lá estava ela delicadamente entre os outros, participando de um jogo de relações gregárias que a delicadeza a obrigava a jogar. Mas a verdadeira Cecília estava longe, muito longe, num lugar onde ela estava irremediavelmente sozinha. O primeiro filósofo que li, o dinamarquês Soeren Kiekeggard, um solitário que me faz companhia até hoje, observou que o início da infelicidade humana se encontra na comparação. Experimentei isso em minha própria carne. Foi quando eu, menino caipira de uma cidadezinha do interior de Minas, me mudei para o Rio de Janeiro, que conheci a infelicidade. Comparei-me com eles: cariocas, espertos, bem falantes, ricos. Eu diferente, sotaque ridículo, gaguejando de vergonha, pobre: entre eles eu não passava de um patinho feio que os outros se compraziam em bicar. Nunca fui convidado a ir à casa de qualquer um deles. Nunca convidei nenhum deles a ir à minha casa. Eu não me atreveria. Conheci, então, a solidão. A solidão de ser diferente. E sofri muito. E nem sequer me atrevi a compartilhar com meus pais esse meu sofrimento. Seria inútil. Eles não compreenderiam. E mesmo que compreendessem, eles nada podiam fazer. Assim, tive de sofrer a minha solidão duas vezes sozinho. Mas foi nela que se formou aquele que sou hoje. As caminhadas pelo deserto me fizeram forte. Aprendi a cuidar de mim mesmo. E aprendi a buscar as coisas que, para mim, solitário, faziam sentido. Como, por exemplo, a música clássica, a beleza que torna alegre a minha solidão... A sua infelicidade com a solidão: não se deriva ela, em parte, das comparações? Você compara a cena de você, só, na casa vazia, com a cena (fantasiada ) dos outros, em celebrações cheias de risos... Essa comparação é destrutiva porque nasce da inveja. Sofra a dor real da solidão porque a solidão dói. Dói uma dor da qual pode nascer a beleza. Mas não sofra a dor da comparação. Ela não

otimismo

Sê otimista.Quando és otimista, não necessitas de esforço para ser alegre.A alegria aparece naturalmente, como o sumo da fruta que espremes, posto que nela já se encontrava.Se habitualmente pensas que o mundo é amigo e que todasas pessoas têm o poder e o amor divinos, se admitestranqüilamente que o teu futuro é muito bom,que a tua saúde resiste a todos os males eque nunca te faltará o que fazer, essespensamentos de satisfação fluem àtua face aos borbotões,espontaneamente.Cultiva, pois, o otimismo, o vigor dos pensamentos, aesperança e a fé profunda em Deus, que a alegriahabitará em todo o teu ser.Com otimismo é fácil progredir e ser feliz.