terça-feira, 27 de outubro de 2009

Nós temos que ser magros.
Nós temos que ser divertidos e alto astral.
Nós temos que ter ótimo senso de humor, porque gay tem que ser engraçado
Nós temos que nos matar na academia 6 vezes por semana
Nós não podemos ter nem um vestígio de sombra de barriga.
Nós temos que ser tolerantes a drogas e seus usuários e achar tudo muito divertido e moderno.
Nós temos que ir a Nova Iorque e Europa pelo menos uma vez por ano.
Nós temos que morar nos bairros onde tem mais movimento, bares, restaurantes, boates, pessoas na rua, jamais em um bairro exclusivamente residencial.
Nós temos que morar sozinhos, no máximo com o namorado ou amigos, mas nunca com os pais.
Nossos apartamentos têm que ser todos decorados e cheios de móveis modernos com detalhes bem coloridos (tipo uma parede vermelha, um puff verde bandeira, velas aromáticas amarelas, etc)... nem pensar em móveis rústicos e cores sóbrias.
Nós temos que ter gato ou cachorro das raças poodle, yorkshire ou labrador (o padrão), mas não podem ser doberman, mastin, pitbull, pastor alemão.
Nós temos que ter ao menos uma amiga lésbica e uma hetero que adora os viados... e temos que dar selinho nela na boate.
Nós temos que saber dançar.
Nós temos que ter uma coleção de óculos de sol, relógios, pulseiras, perfumes, anéis e cintos bem maior do que realmente precisamos ou somos capazes de usar.
Nós temos que ter cabelo bom... se não for bom, que seja arrumado.
Nós temos que ir ao Salão de Beleza, nunca ao Barbeiro.
Nós temos que ser inteligentes.
Nós temos que detestar futebol.
Nós temos que tirar a camisa na boate (o cara pode até transar com homem, mas se não tirar a camisa na boate não será tecnicamente considerado gay).
Nós temos que tratar São Paulo como se fosse Nova Iorque e o Rio como se fosse Ibiza.
Nós temos que saber conversar sobre política, religião, artes, filosofia, fofoca... menos sobre esportes.
Nós temos que fingir que estamos indo a Parada Gay pela causa e não pela pegação.
Nós temos que gostar de toda cantora americana peituda de cabelo alisado que grita mais do que canta.
Nós temos que aturar a pergunta de mamãe ou de vovó em toda reunião familiar: “quando você vai arrumar uma noiva, filhinho?”
Nós temos que ser bons de cama.
Nós podemos não fazer, mas temos que considerar uma idéia interessante transar a 3, a 4, a 7, a 23, etc.
Nós temos que ter pelo menos 2 namorados por ano, e cada namoro deve durar de 2 a 3 meses.
Nós temos que ser infiéis.
Nós temos que gostar de música eletrônica, mesmo que seja irritante e dê dor de cabeça.
Nós temos que ter o celular mais moderno do mercado com câmera digital pra tirar foto da balada com os amigos e colocar no orkut.
Nós temos que ter um secador de cabelo em casa.
Nós temos que ser educadíssimos.
Nós temos que falar inglês... viado que não sabe inglês é considerado semi-analfabeto.
Nós temos que sussurrar ao telefone no trabalho, conversando com um amigo ou namorado, para que não se ouça a conversa, enquanto o colega da baia ao lado fala no dele pra toda empresa escutar: “E aí gostosa, vamos num motelzinho hoje?”
Nós temos que ser masculinos e acima de qualquer suspeita, mas soltar a franga com os amigos mais íntimos.
Nós temos que entender e achar muito legal umas expressões e gírias indecifráveis como: “uó”, “alibã”, “edi”, “aquendar”, etc.
Nós temos que adorar comida japonesa e restaurante tailandês.
Nós temos que ir à praia todo fim de semana e se não morar em cidade de praia, fazer bronzeamento artificial.
Nós não precisamos ter religião, mas sempre jogar flores pra Iemanjá no fim de ano.
Nós temos que comer pouco.
Nós temos que viajar sempre de avião... e paquerar o comissário.
Nós não podemos ter ressaca, porque no dia seguinte tem Pool Party.
Nós temos que ter o carro mais moderno e ele não poder ser tunado sob qualquer hipótese... e mesmo assim, vamos pro trabalho de metrô e pra balada de táxi.
Nós temos que caminhar apenas no Ipirapuera ou no calçadão de Ipanema.
Nós temos que ter pelo menos uma tatuagem que envolva um dragão, símbolos japoneses ou uma inscrição sem sentido em letras góticas.
Nós não precisamos ter curso Superior, mas temos que ganhar bem, seja da maneira que for.
Nós temos que considerar a idéia de colocar um piercing um caso a se pensar.
Nós temos que ter pelo menos uma camisa que contenha algum número estampado.
Nós temos que gostar de bebidas alcoólicas.
Nós temos que nos depilar todos.
Nós temos que usar camisinha.
Nós temos que andar na moda.
Nós temos que fazer terapia.
E tudo isso antes dos 30, porque depois disso, já se está passado...!!
muitas vezes fico questionando os motivos da minha homossexualidade, da felicidade que talvez eu teria se não fosse homossexual. É foda não fazer certas coisas que os heteros fazem na maior naturalidade. pelo menos para mim, é difícil encontrar alguém pra beijar que não seja na boate gay. nós não podemos dar demonstrações públicas de carinho, mesmo tendo toda a vontade do mundo de fazer isso. temos que esconder pras pessoas que estamos namorando uma pessoa do mesmo sexo que o nosso. não podemos falar abertamente no telefone com nosso namorado com pessoas do lado. enfim, passamos por inúmeras dificuldades por sermos gays. tem uma coisa que o insuportável do clodovil fala e que eu acho bem válido. ele diz: "quando eu morrer e for me encontrar com deus, vou perguntar porque ele me fez assim". e é justamente essa a minha dúvida. por que me fizeram gay? para sofrer preconceito? para ter que me esconder sempre? para ter que viver um problema de família? eu sei que deus não nos dá nada que não possamos aguentar, mas ser gay leva fumo de todos os lados. bom, mas agora que somos, vamos viver né? rsrssrs
hoje eu estava lembrando de como é namorar. ultimamente tenho me sentido muito sozinho, extremamente carente, precisando de um colo mesmo. eu sou louco por beijo, até mais do que sexo. e isso é uma coisa que sinto muuuuita falta. se eu fosse hetero, beijar seria a coisa mais fácil do mundo, já que tem meninas dando mole em todos cantos e podemos beijar onde quiser. mas sendo gay não é tão fácil. quando namorava, tinha a certeza de um beijo, de um corpo colado ao meu, de um carinho gostoso, de um perfume diferente. e isso me dá uma tristeza só de lembrar que eu não tenho mais. ir na boate é bom, pois beijo horrores (muitas vezes não tem muita qualidade né), mas geralmente saio de lá sem ninguém. muita gente no mundo gay só quer putaria, e esse é mais um ponto negativo em ser assim. É difícil encontrar uma pessoa que queira namorar sério. eu preciso disso, mesmo sabendo dos lados negativos de um relacionamento

dura vida dos gays

A dura vida dos gays
Para quem acha que a vida gay é tudo diversão, baladação e alegria. Segue a demanda do mercado provando que na verdade é uma vida muito dura (sem duplo sentido!):

Nós temos que ser magros.
Nós temos que ser divertidos e alto astral.
Nós temos que ter ótimo senso de humor, porque gay tem que ser engraçado
Nós temos que nos matar na academia 6 vezes por semana
Nós não podemos ter nem um vestígio de sombra de barriga.
Nós temos que ser tolerantes a drogas e seus usuários e achar tudo muito divertido e moderno.
Nós temos que ir a Nova Iorque e Europa pelo menos uma vez por ano.
Nós temos que morar nos bairros onde tem mais movimento, bares, restaurantes, boates, pessoas na rua, jamais em um bairro exclusivamente residencial.
Nós temos que morar sozinhos, no máximo com o namorado ou amigos, mas nunca com os pais.
Nossos apartamentos têm que ser todos decorados e cheios de móveis modernos com detalhes bem coloridos (tipo uma parede vermelha, um puff verde bandeira, velas aromáticas amarelas, etc)... nem pensar em móveis rústicos e cores sóbrias.
Nós temos que ter gato ou cachorro das raças poodle, yorkshire ou labrador (o padrão), mas não podem ser doberman, mastin, pitbull, pastor alemão.
Nós temos que ter ao menos uma amiga lésbica e uma hetero que adora os viados... e temos que dar selinho nela na boate.
Nós temos que saber dançar.
Nós temos que ter uma coleção de óculos de sol, relógios, pulseiras, perfumes, anéis e cintos bem maior do que realmente precisamos ou somos capazes de usar.
Nós temos que ter cabelo bom... se não for bom, que seja arrumado.
Nós temos que ir ao Salão de Beleza, nunca ao Barbeiro.
Nós temos que ser inteligentes.
Nós temos que detestar futebol.
Nós temos que tirar a camisa na boate (o cara pode até transar com homem, mas se não tirar a camisa na boate não será tecnicamente considerado gay).
Nós temos que tratar São Paulo como se fosse Nova Iorque e o Rio como se fosse Ibiza.
Nós temos que saber conversar sobre política, religião, artes, filosofia, fofoca... menos sobre esportes.
Nós temos que fingir que estamos indo a Parada Gay pela causa e não pela pegação.
Nós temos que gostar de toda cantora americana peituda de cabelo alisado que grita mais do que canta.
Nós temos que aturar a pergunta de mamãe ou de vovó em toda reunião familiar: “quando você vai arrumar uma noiva, filhinho?”
Nós temos que ser bons de cama.
Nós podemos não fazer, mas temos que considerar uma idéia interessante transar a 3, a 4, a 7, a 23, etc.
Nós temos que ter pelo menos 2 namorados por ano, e cada namoro deve durar de 2 a 3 meses.
Nós temos que ser infiéis.
Nós temos que gostar de música eletrônica, mesmo que seja irritante e dê dor de cabeça.
Nós temos que ter o celular mais moderno do mercado com câmera digital pra tirar foto da balada com os amigos e colocar no orkut.
Nós temos que ter um secador de cabelo em casa.
Nós temos que ser educadíssimos.
Nós temos que falar inglês... viado que não sabe inglês é considerado semi-analfabeto.
Nós temos que sussurrar ao telefone no trabalho, conversando com um amigo ou namorado, para que não se ouça a conversa, enquanto o colega da baia ao lado fala no dele pra toda empresa escutar: “E aí gostosa, vamos num motelzinho hoje?”
Nós temos que ser masculinos e acima de qualquer suspeita, mas soltar a franga com os amigos mais íntimos.
Nós temos que entender e achar muito legal umas expressões e gírias indecifráveis como: “uó”, “alibã”, “edi”, “aquendar”, etc.
Nós temos que adorar comida japonesa e restaurante tailandês.
Nós temos que ir à praia todo fim de semana e se não morar em cidade de praia, fazer bronzeamento artificial.
Nós não precisamos ter religião, mas sempre jogar flores pra Iemanjá no fim de ano.
Nós temos que comer pouco.
Nós temos que viajar sempre de avião... e paquerar o comissário.
Nós não podemos ter ressaca, porque no dia seguinte tem Pool Party.
Nós temos que ter o carro mais moderno e ele não poder ser tunado sob qualquer hipótese... e mesmo assim, vamos pro trabalho de metrô e pra balada de táxi.
Nós temos que caminhar apenas no Ipirapuera ou no calçadão de Ipanema.
Nós temos que ter pelo menos uma tatuagem que envolva um dragão, símbolos japoneses ou uma inscrição sem sentido em letras góticas.
Nós não precisamos ter curso Superior, mas temos que ganhar bem, seja da maneira que for.
Nós temos que considerar a idéia de colocar um piercing um caso a se pensar.
Nós temos que ter pelo menos uma camisa que contenha algum número estampado.
Nós temos que gostar de bebidas alcoólicas.
Nós temos que nos depilar todos.
Nós temos que usar camisinha.
Nós temos que andar na moda.
Nós temos que fazer terapia.
E tudo isso antes dos 30, porque depois disso, já se está passado...!!



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A Capa em Casa
Daniel Peixoto é capa da edição 24, a história da trans Erika, de 15 anos e muito mais por apenas R$ 4,98 por mês



+ Bissexual do Piauí, Lucas Celebridade termina com namorado por sonho de ser famoso;
+ "A cientologia é uma religião homofóbica", diz cineasta americano;
+ Parada Gay de Salvador reúne 600 mil pessoas e comemora 30 anos do GGB;
+ Padre italiano realiza casamento entre homem e mulher transexual;
+ Crimes motivados por homofobia aumentam em Nova York;

+ Colunista polemiza sobre namoro e sexualidade de Reynaldo Gianecchini
+ Galeria: Chris Evans deixa qualquer um com fo


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sábado, 17 de outubro de 2009

De volta a solidão

De volta a solidão

Faz parte da vida sentimental, mas não há como evitar sofrimento. Em geral, o fim de um relacionamento é doloroso e a situação nem sempre melhora do dia para a noite. Podem ser semanas e até meses (e por que não anos?) no maior baixo astral e com dor de cotovelo, deixando caírem lágrimas quando toca uma Maria Bethânia... A sensibilidade fica tão aflorada que até passar por uma determinada rua pode acarretar prantos. Haja amigos, telefonemas e lenços de papel!

Todo final de relacionamento tem um período de luto que varia de acordo com a forma como a relação acabou, idade e experiências pessoais. Esse período de tristeza e angústia deve ser vivido para depois passar a uma outra fase.

O lado bom dessa história é que ninguém nunca morreu de amor. E um lado ainda melhor é vestir a fantasia de Fênix e se reerguer das cinzas. Afinal, toda pessoa solteira deve estar disposta a refutar a máxima segundo a qual "é impossível ser feliz sozinho".

O começo desse processo está diretamente associado à recuperação e ao reforço da auto-estima. Encontrar a felicidade dentro de si e passar a curtir programas com amigos, família e até mesmo sozinho. O fundamental é ter coragem para virar o jogo e passar de sofredor a feliz e bem resolvido.

Sair de casa e sacudir a poeira. Essa é a principal dica para acabar com o sofrimento pós-namoro. Ative a sua agenda de telefones e retome os contatos com os amigos mais animadas ou colegas do tempo da escola ou da faculdade.

Ir ao cinema, andar no parque, visitar museus e freqüentar a casa de amigos ajuda a aliviar o sofrimento e dá novas perspectivas.

O fim do relacionamento tem uma conseqüência comum e muito séria: auto-estima abalada. Nessa hora você acha defeitos inexistentes ou exagera nas suas imperfeições. O pensamento "ninguém me quer ou vai olhar pra mim" vira quase um mantra.

Se a pessoa foi trocada ou se a relação acabou de forma trágica, a auto-estima fica completamente abalada. É nessa hora que há necessidade de se valorizar mais, de cuidar da aparência, do corpo e estudar novas áreas.

Tente se olhar no espelho e redescobrir suas qualidades. Não precisa sair por aí gastando horrores com roupas ou na academia, mas uma caminhada, um banho prazeroso e demorado para relaxar, passar uns creminhos e um pouco de delicadeza com você mesmo poderá ajudar bastante.

Não busque a aprovação do outro para não ficar frustrada, fique bonito e cuidado à sua maneira e, acima de tudo, busque paz com os pensamentos.

Quem não conhece um casal onde uma das partes modifica o estilo e a própria personalidade para agradar o parceiro? Isso é bem comum e faz a pessoa perder os próprios referenciais, além de esquecer os gostos antigos.

Quem abriu mão das próprias vontades e esqueceu de investir em si acaba sofrendo bem mais. Quando o relacionamento acaba, ela fica sem chão e nem se lembra mais da própria personalidade.

Muitos relacionamentos exigem tanto, que fazem com que os elos com os amigos fiquem enfraquecidos. O término do namoro ou “casamento” é a deixa para sair por aí conhecendo gente nova ou retomando as amizades que só precisam de um assoprinho para reacenderem.

Fazendo amigos você vai ter a chance de ouvir histórias parecidas com as suas, desabafar e conhecer outras realidades e vivências, além de criar sempre possibilidades de conhecer um outro parceiro.

Por que nos apaixonamos por quem não devemos?

Por que nos apaixonamos por quem não devemos?


Alguma vez você se perguntou por que se apaixonou por quem não devia? Alguma vez lhe ocorreu que não entende como você se interessa por pessoas que sabe que não lhe convêm e que podem lhe fazer mal? Existem pessoas que se sentem atraídas por homens/mulheres problemáticos, distantes, inacessíveis, costumam terminar amando a pessoa errada e sofrendo por amor.

Por que tantas pessoas ficam obcecadas por outras viciadas em trabalho, álcool, outras mulheres/homens, televisão, esporte ou drogas? Por que se sentem atraídas por pessoas imaturas, incapazes de satisfazer suas necessidades emocionais? Por que lhes custa tanto pôr fim a uma relação problemática?

"Apesar de toda a dor e insatisfação que acarreta, amar muito é uma experiência comum, que quase achamos que é assim como devem ser as relações de casais".


Se sofro por ti, me amarás?
Os companheiros de alcoólatras, de viciados em outras drogas ou de pessoas com desequilíbrios mentais, são pessoas que a vida preparou para buscar o "amor" impossível. Elas se enredam em situações onde o amor é um fim a ser conquistado. Sonham em salvar o homem/mulher que "amam", e pensam que se ele mudasse obteriam, como recompensa, seu amor. Justificam a ira, depressão, crueldade, indiferença, desonestidade ou o vício de seus companheiros. Acham que é possível a mudança e que delas depende.

Suas histórias pessoais podem ser de uma variedade infinita mas todas têm em comum a necessidade de sentir-se superiores e de sofrer. Obviamente, ninguém se converte em uma pessoa assim por acaso. Os porquês vem de longe, em carências da infância que as levaram a um conceito de amor errado.

Desgraçadamente para nossa sociedade, sofrer por amor é romântico, não há um grande amor sem uma grande dor por parte de algum dos protagonistas. Assim, a sociedade reforça suas situações de pessoas que sofrem por amor, vomitando heroínas de dramalhões (por novelas televisivas, em filmes e no romance), que sempre vivem um grande amor pelo qual o preço a pagar é o sofrimento.

Existe um mercado saturado de histórias de amores difíceis, impossíveis, conflituosos, e isso não ajuda ninguém que se sente preso numa relação não gratificante, porque não lhe permite ver tudo o que tem de negativo ou doente que há em sua própria atitude, que a leva a não desprender-se do que a está destruindo.

Estas pessoas, que vivem num palácio ou numa favela, em um país do sul ou do norte, que trabalham como camelôs ou são reconhecidas profissionais, estão tão doentes como seus companheiros e da mesma maneira precisam de ajuda.


Pessoas que amam o companheiro errado
As pessoas que "amam muito" são aquelas que se sentem atraídas por relacionamentos problemáticos, distantes, inacessíveis. Pessoas que depois ficam enganchadas a situações conflituosas por ter formado par com um companheiro inadequado.

Algumas vezes suas histórias chegam à imprensa, geralmente por maus-tratos, pois elas raramente põem um fim no drama no qual se encontram prisioneiras. Costumam inspirar admiração ou lamento em seu entorno. São responsáveis e empreendedoras, mas com pouco amor próprio. Agüentam o indizível e, no entanto, desculpam seus parceiros.

Sonham com o que poderia ser e assim "ficam presas" ao que não funciona, nem as faz felizes. Rejeitam as pessoas "agradáveis" porque lhes parecem chatas, insípidas, por outro lado facilmente se sentem irresistivelmente atraídas pelo outro distante. Este funciona como uma droga para elas e chegam a ficar tão obcecadas, que descuidam de seus próprios interesses: família, amigos, trabalho, relações.

Vivem em uma contínua ansiedade, onde o pão de cada dia é o esforço por entender, mudar ou conseguir a atenção do companheiro "eleito". Gastam suas energias, esgotam o pranto e chegam ao desespero: para elas estar apaixonadas é sofrer.

Se depois de tudo isso, você ainda tem dúvidas se faz parte desse grupo de pessoas, pode começar a fazer as seguintes perguntas: Para você, o estar apaixonado significa sofrer? A maior parte de suas conversas com amigos ou colegas de trabalho são sobre ele? Desculpa seu mal humor, seu mal caráter, sua indiferença e sua indiferença? Sublinha nos livros todas as passagens que a ajudariam? Suporta condutas que não lhe agradam pensando que você for o suficientemente atrativo, ele mudaria? Se sua contestação foi afirmativa, saiba que sua relação de casal prejudica seu bem-estar emocional e que deve buscar ajuda para superar a situação.


Características das pessoas que "amam muito"
As características emocionais das pessoas que "amam muito", são:
· Precisam dar afeto, sentir-se superiores e requisitadas.
· Reagem emocionalmente diante de pessoas inacessíveis.
· Nada representa muito esforço se acham que isso pode ajudar seu companheiro.
· Esperam que ele reaja, conservam a esperança e se esforçam para que ele mude.
· Aceitam mais de 50 por cento da responsabilidade do que não funciona no casal.
· Seu amor próprio é baixo, por isso "ficam presas" ao que não funciona nem as faz felizes.
· Precisam controlar seus companheiros e suas relações mas o dissimulam sob a aparência de ser "úteis".
· Estão muito mais em contato com seus sonhos que com sua realidade


Vítimas do amor
Não há atalhos para sair do vício de amar demais. Cada pessoa que ama muito se auto-engana, diz a si mesma que seu problema não é tão grave. Perceber que são vítimas, começar a buscar o que é bom para elas, recorrer ao caminho para a recuperação é um desafio. Porque se a vida já é difícil para toda pessoa que "ama muito", pior é tomar consciência de sua "doença".

O que é certo é que se escolhe a recuperação, deixará de ser uma pessoa que sofre por amor, para passar a ser um indivíduo que se ama o suficiente para deter a dor. Então poderá ver e reconhecer seu parceiro tal como é: uma pessoa a quem não lhe importam seus sentimentos nem a relação.

Depois, certamente verá que é tão difícil recuperar-se da dependência de amores inadequados como do alcoolismo, ou de outro vício, mas é possível.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

ja se faz meio ano sem minha avó

ja se faz seis meses que minha avó me deixo mas a saudade ainda doi ,cada dia que passa fica mas dificil viver sem sua presença ,se deus me desse uma chance de rever outra vez saber como estas ,e ouvir sua voz coisa que acalmava meu coração .vó te amo pra sempre sua imagem nunca mas saira da minha se eu lhe perguntar quem e meu grande amor da minha vida eu digo foi minha avó efigenia uma mulher digna batalhadora honesta cavadora da vida ,umexemplo de ser humano
te amo vó como nunca vou amar ninguem e espero que ai no ceu a senhora olhe por mim e não deixe que nada de mal aconteça comigo ,e que junto com deus a senhora em ajude a ser feliz .