segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O PESO DO PRECONCEITO

O peso do preconceito

Há um tipo de preconceito que tem afastado pessoas capacitadas das melhores posições em diversas companhias, impedido bons alunos de ingressar nas melhores universidades, determinado a percepção de menores salários por parte das mulheres e levado suas vítimas a acumularem menos bens ao longo da vida. Ao contrário de outras formas de discriminação, que gozam até mesmo de legislação que pune com prisão seus infratores, essa forma de preconceito não é combatida pela sociedade que, muito pelo contrário, alimenta-o diariamente e parece concordar com aqueles que o detém. Aliás, esse é um tipo de preconceito que, inversamente ao que acontece com a discriminação racial, social ou étnica, não gera nenhum tipo de constrangimento ao ser assumido publicamente.

Em tempos nos quais a beleza parece ser obrigatoriamente vinculada à magreza, a obesidade assume o lugar das características pessoais mais suscetíveis a despertar o preconceito. Desde 1966 há estudos em países como os Estados Unidos da América - onde o índice de pessoas obesas cresce a cada ano - que mostram aquilo que muitos obesos já conhecem na prática: as pessoas com sobrepeso são vítimas de preconceito, têm maior dificuldade em conseguir empregos - sendo geralmente eliminadas, no processo de admissão, durante a etapa das entrevistas -, ganham salários menores em comparação aos seus pares não-obesos, pagam mais caro os planos de saúde e os contratos de seguro pessoal e têm maior dificuldade em organizar sua vida amorosa e afetiva. Um estudo recente, realizado pelo professor de psicologia Brian A. Nosek, da Universidade de Virginia (divulgado pelo jornal The New York Times de 02 de dezembro de 2006), apontou a discriminação contra os obesos como o mais intenso tipo de preconceito na sociedade estadunidense, superando até mesmo os de fundo racial, social e de orientação sexual.

Ainda que tais dados sejam referentes à realidade norte-americana, há fortes razões para se acreditar que o fenômeno da discriminação contra obesos é um fenômeno que afeta a maioria dos países ocidentais. O preconceito contra obesos é facilmente observável em nossa sociedade, seja na forma como a obesidade é retratada na ficção, seja na quantidade absurda de informações que são veiculadas - e vendidas, é sempre bom recordar - em revistas, jornais e programas de rádio e televisão, na forma de dicas para combater o excesso de peso à propaganda de soluções cirúrgicas a panacéias medicamentosas para um emagrecimento rápido e milagroso. Nos comerciais televisivos residem, talvez, as formas mais claras de como o obeso é visto por nossa sociedade: em geral, os gordinhos e gordinhas são usados sempre como o contraponto aos bem-sucedidos magros e magras, fortes e esbeltas; em geral, os primeiros sempre aparecem tomando atitudes idiotas perante as câmeras, ou em situações de frustração por não poderem ser tão bonitos e sortudos como aqueles que não sofrem com o excesso de peso. O mais curioso é que tais situações não estão restritas às propagandas de produtos dietéticos ou light, roupas ou produtos afins cuja relação direta com o sobrepeso é compreensível. Recentemente uma famosa fabricante de televisores colocou no ar uma campanha publicitária na qual dois vendedores apanhavam de suas freguesas ao convidá-las a ir até o fundo da loja para ver o novo lançamento em televisores de plasma - claro que o comercial tratava isso com uma frase de duplo sentido e conotação erótica… Curiosamente, ambos os vendedores eram obesos, e a cliente era uma alta e belíssima loira. Qual será a mensagem contida na peça publicitária, cuja intenção era humorística? A idéia que reinava subliminarmente é que a mulher, tão bonita e elegante, jamais aceitaria uma cantada de um homem com sobrepeso, muito menos de dois obesos como aqueles, e que estaria em pleno direito de esbofeteá-los em público por conta disso.

Talvez soe como um exagero, mas basta tentar recordar uma situação em que na ficção - seja na programação normal das emissoras de televisão, nos filmes de qualquer gênero ou mesmo nos intervalos comerciais - um personagem obeso ou com sobrepeso tenha sido retratado de forma positiva (excluindo-se Papai Noel, por razões óbvias). Uma mulher indesejável em termos sexuais, nos filmes e comerciais televisivos, será quase que invariavelmente obesa. Um homem repugnante, com raríssimas exceções, apresentará um abdômen avantajado e vestirá roupas que parecerão prestes a explodir de seu corpo - como se não existissem, hoje bem mais que no passado, lojas e lojas a vender roupas de tamanhos especiais… A esse respeito, há um interessantíssimo estudo de três psicólogas - Naumi A. de Vasconcelos, Iana Sudo e Nara Sudo - da UFRJ. intitulado Um peso na alma: o corpo gordo e a mídia, março de 2004, no qual as pesquisadoras estudaram a forma como foram retratados os obesos em matérias veiculadas nos jornais e revistas brasileiros entre 1995 e 2003. Elas alertam que a nossa sociedade desenvolveu uma espécie de ”lipofobia”, um trauma em torno do excesso de peso, causado em grande parte pela falsa associação entre obesidade e falência moral. O preconceito, que engloba todas as atividades sociais - e por isso afeta os obesos em situações como a procura por um emprego ou a escolha para um cargo de maior relevo dentro de uma empresa -, estabeleceu no imaginário de nossa sociedade a idéia de que o obeso é preguiçoso, moralmente fraco, descuidado, indisciplinado e desleixado, de que alguém com sobrepeso jamais pode ser visto como uma pessoa elegante e bem-sucedida, sexualmente atraente e ativa, realizada no amor e na profissão. Em outras palavras, o corpo gordo é um sinal visível de violação das normas estabelecidas por nossa sociedade atual, presa à imagem corporal como símbolo maior de ostentação e status - o que, em parte, explica o deslocamento que parece ter ocorrido dos sonhos de sucesso profissional das camadas mais pobres da população, que hoje não mais almejam uma formação profissional adquirida pela educação formal mas, sim, uma vitória social que é associada às conquistas que o corpo pode proporcionar, seja como esportistas, modelos, dançarinos ou outras atividades ligadas à aparência exterior. Nesse mundo em que ser magro é a meta almejada por tantos, ser gordo é ser, com as devidas proporções, um outsider. Mesmo diante dos exageros que essa cultura da magreza tem gerado - a sucessão de casos de anorexia e bulimia, com vítimas fatais, é um importante sinal -, o corpo gordo é ainda sinal de fracasso e motivo de repulsa.

A discriminação contra os obesos, que não é nada sutil, parece passar despercebida para a maioria das pessoas - sinal de que o preconceito é, de fato, generalizado e aceito como algo natural. Gordo, no Brasil, tornou-se palavra ofensiva - quem duvidar, que se recorde do episódio envolvendo o jogador Ronaldo Lazário e o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva - e aqueles que trabalham na mídia e fogem ao padrão estético da magreza estabelecido nos últimos anos parecem ter que aceitar tal denominação e fazer dela razão para uma auto-chacota inexplicável - uma forma de auto-defesa que justificaria, em parte, as piadas de mau gosto e as cenas lamentáveis de discriminação que apresentadores de televisão como Jô Soares, Gilberto Barros, João Gordo e Fausto Silva - este último uma espécie de patrocinador da discriminação contra os obesos no Brasil - promovem com seus convidados que, como eles próprios, também apresentam sobrepeso. Eles reproduzem, infelizmente, um padrão que existe em toda a sociedade brasileira, que criou para os obesos um esteriótipo de fanfarrão, bom amigo, engraçado e algo boboca. Espera-se, aliás, do gordinho e da gordinha que eles aceitem de bom grado toda e qualquer referência ou apelido menos elogiosos ao seu excesso de peso corporal. Quando isso não ocorre, o obeso é taxado de rancoroso, e certamente as conversas sobre sua atitude estarão repletas da palavra gordo acrescida de outros adjetivos nada nobres - afinal, estamos em um país no qual é elogioso dizer a um amigo que ele parece mais magro

Tudo o que os obesos desejam é respeito. Nenhum deles desconhece os perigos da doença chamada obesidade - em verdade, uma situação corporal que pode gerar enfermidades diversas, e não uma doença em si. As pessoas com sobrepeso, aliás, são talvez as que melhor conheçam o número de calorias dos alimentos, os tipos de dieta que funcionam ou não, as contra-indicações deste ou daquele medicamento milagroso para emagrecer - ao contrário do que parecem pensar as pessoas em geral, que sempre têm uma dica especial para fornecer ao amigo obeso, isso quando não se prestam simplesmente ao ridículo papel de comunicar à pessoa com sobrepeso que ela está precisando perder uns quilinhos, como se o obeso sofresse de algum tipo de retardamento mental que o impedisse de reconhecer isso ao olhar-se no espelho ou ao experimentar uma roupa que já não serve mais…

Ofender o obeso parece ser a forma encontrada pelos não-obesos (ou não-tão-obesos) de compensar a constatação de que mesmo eles, que não têm um sobrepeso considerável, jamais chegarão ao padrão de beleza apregoado pela mídia, pelos profissionais de beleza, pela indústria da moda e pelos médicos menos éticos - um padrão de beleza que, afinal de contas, hoje reside em adolescentes cada vez mais novas, com um índice de massa corporal preocupante para qualquer profissional de saúde, e em jovens rapazes cuja agenda permite gastar horas e horas de seu dia dentro de uma academia de musculação, não raro recorrendo aos anabolizantes mais destrutivos para ganhar uma massa muscular irreal para a maioria dos seres humanos. A grande incongruência, aliás, é que essas pessoas associam a obesidade à idéia de doença e, mesmo assim, sentem-se à vontade para discriminar um obeso em público. Será que eles agem assim também diante de outros tipos de doentes, digamos, uma pessoa com o rosto coberto de ataduras ou alguém com uma perna engessada que mostre uma grande dificuldade de locomoção em plena praça pública? Mantidas as devidas proporções, obviamente, o tratamento diferenciado mostra que o problema da discriminação contra os obesos é bem mais profundo e infinitamente mais difícil de ser resolvido. Afinal de contas, as duas últimas situações relatadas são passíveis de ocorrer a qualquer um, mas a obesidade ainda é tratada como uma escolha pessoal do doente, algo de fácil solução, uma mera questão de força de vontade

Ao invés de se questionar o porquê de o obeso mais próximo ser daquela forma - o que, aliás, deveria ser um problema que preocupasse apenas ao próprio gordinho ou gordinha -, esses pretensos magros deveriam se perguntar até quando pretendem sustentar essa ilusão de que um corpo esbelto é a chave da felicidade.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Nós temos que ser magros.
Nós temos que ser divertidos e alto astral.
Nós temos que ter ótimo senso de humor, porque gay tem que ser engraçado
Nós temos que nos matar na academia 6 vezes por semana
Nós não podemos ter nem um vestígio de sombra de barriga.
Nós temos que ser tolerantes a drogas e seus usuários e achar tudo muito divertido e moderno.
Nós temos que ir a Nova Iorque e Europa pelo menos uma vez por ano.
Nós temos que morar nos bairros onde tem mais movimento, bares, restaurantes, boates, pessoas na rua, jamais em um bairro exclusivamente residencial.
Nós temos que morar sozinhos, no máximo com o namorado ou amigos, mas nunca com os pais.
Nossos apartamentos têm que ser todos decorados e cheios de móveis modernos com detalhes bem coloridos (tipo uma parede vermelha, um puff verde bandeira, velas aromáticas amarelas, etc)... nem pensar em móveis rústicos e cores sóbrias.
Nós temos que ter gato ou cachorro das raças poodle, yorkshire ou labrador (o padrão), mas não podem ser doberman, mastin, pitbull, pastor alemão.
Nós temos que ter ao menos uma amiga lésbica e uma hetero que adora os viados... e temos que dar selinho nela na boate.
Nós temos que saber dançar.
Nós temos que ter uma coleção de óculos de sol, relógios, pulseiras, perfumes, anéis e cintos bem maior do que realmente precisamos ou somos capazes de usar.
Nós temos que ter cabelo bom... se não for bom, que seja arrumado.
Nós temos que ir ao Salão de Beleza, nunca ao Barbeiro.
Nós temos que ser inteligentes.
Nós temos que detestar futebol.
Nós temos que tirar a camisa na boate (o cara pode até transar com homem, mas se não tirar a camisa na boate não será tecnicamente considerado gay).
Nós temos que tratar São Paulo como se fosse Nova Iorque e o Rio como se fosse Ibiza.
Nós temos que saber conversar sobre política, religião, artes, filosofia, fofoca... menos sobre esportes.
Nós temos que fingir que estamos indo a Parada Gay pela causa e não pela pegação.
Nós temos que gostar de toda cantora americana peituda de cabelo alisado que grita mais do que canta.
Nós temos que aturar a pergunta de mamãe ou de vovó em toda reunião familiar: “quando você vai arrumar uma noiva, filhinho?”
Nós temos que ser bons de cama.
Nós podemos não fazer, mas temos que considerar uma idéia interessante transar a 3, a 4, a 7, a 23, etc.
Nós temos que ter pelo menos 2 namorados por ano, e cada namoro deve durar de 2 a 3 meses.
Nós temos que ser infiéis.
Nós temos que gostar de música eletrônica, mesmo que seja irritante e dê dor de cabeça.
Nós temos que ter o celular mais moderno do mercado com câmera digital pra tirar foto da balada com os amigos e colocar no orkut.
Nós temos que ter um secador de cabelo em casa.
Nós temos que ser educadíssimos.
Nós temos que falar inglês... viado que não sabe inglês é considerado semi-analfabeto.
Nós temos que sussurrar ao telefone no trabalho, conversando com um amigo ou namorado, para que não se ouça a conversa, enquanto o colega da baia ao lado fala no dele pra toda empresa escutar: “E aí gostosa, vamos num motelzinho hoje?”
Nós temos que ser masculinos e acima de qualquer suspeita, mas soltar a franga com os amigos mais íntimos.
Nós temos que entender e achar muito legal umas expressões e gírias indecifráveis como: “uó”, “alibã”, “edi”, “aquendar”, etc.
Nós temos que adorar comida japonesa e restaurante tailandês.
Nós temos que ir à praia todo fim de semana e se não morar em cidade de praia, fazer bronzeamento artificial.
Nós não precisamos ter religião, mas sempre jogar flores pra Iemanjá no fim de ano.
Nós temos que comer pouco.
Nós temos que viajar sempre de avião... e paquerar o comissário.
Nós não podemos ter ressaca, porque no dia seguinte tem Pool Party.
Nós temos que ter o carro mais moderno e ele não poder ser tunado sob qualquer hipótese... e mesmo assim, vamos pro trabalho de metrô e pra balada de táxi.
Nós temos que caminhar apenas no Ipirapuera ou no calçadão de Ipanema.
Nós temos que ter pelo menos uma tatuagem que envolva um dragão, símbolos japoneses ou uma inscrição sem sentido em letras góticas.
Nós não precisamos ter curso Superior, mas temos que ganhar bem, seja da maneira que for.
Nós temos que considerar a idéia de colocar um piercing um caso a se pensar.
Nós temos que ter pelo menos uma camisa que contenha algum número estampado.
Nós temos que gostar de bebidas alcoólicas.
Nós temos que nos depilar todos.
Nós temos que usar camisinha.
Nós temos que andar na moda.
Nós temos que fazer terapia.
E tudo isso antes dos 30, porque depois disso, já se está passado...!!
muitas vezes fico questionando os motivos da minha homossexualidade, da felicidade que talvez eu teria se não fosse homossexual. É foda não fazer certas coisas que os heteros fazem na maior naturalidade. pelo menos para mim, é difícil encontrar alguém pra beijar que não seja na boate gay. nós não podemos dar demonstrações públicas de carinho, mesmo tendo toda a vontade do mundo de fazer isso. temos que esconder pras pessoas que estamos namorando uma pessoa do mesmo sexo que o nosso. não podemos falar abertamente no telefone com nosso namorado com pessoas do lado. enfim, passamos por inúmeras dificuldades por sermos gays. tem uma coisa que o insuportável do clodovil fala e que eu acho bem válido. ele diz: "quando eu morrer e for me encontrar com deus, vou perguntar porque ele me fez assim". e é justamente essa a minha dúvida. por que me fizeram gay? para sofrer preconceito? para ter que me esconder sempre? para ter que viver um problema de família? eu sei que deus não nos dá nada que não possamos aguentar, mas ser gay leva fumo de todos os lados. bom, mas agora que somos, vamos viver né? rsrssrs
hoje eu estava lembrando de como é namorar. ultimamente tenho me sentido muito sozinho, extremamente carente, precisando de um colo mesmo. eu sou louco por beijo, até mais do que sexo. e isso é uma coisa que sinto muuuuita falta. se eu fosse hetero, beijar seria a coisa mais fácil do mundo, já que tem meninas dando mole em todos cantos e podemos beijar onde quiser. mas sendo gay não é tão fácil. quando namorava, tinha a certeza de um beijo, de um corpo colado ao meu, de um carinho gostoso, de um perfume diferente. e isso me dá uma tristeza só de lembrar que eu não tenho mais. ir na boate é bom, pois beijo horrores (muitas vezes não tem muita qualidade né), mas geralmente saio de lá sem ninguém. muita gente no mundo gay só quer putaria, e esse é mais um ponto negativo em ser assim. É difícil encontrar uma pessoa que queira namorar sério. eu preciso disso, mesmo sabendo dos lados negativos de um relacionamento

dura vida dos gays

A dura vida dos gays
Para quem acha que a vida gay é tudo diversão, baladação e alegria. Segue a demanda do mercado provando que na verdade é uma vida muito dura (sem duplo sentido!):

Nós temos que ser magros.
Nós temos que ser divertidos e alto astral.
Nós temos que ter ótimo senso de humor, porque gay tem que ser engraçado
Nós temos que nos matar na academia 6 vezes por semana
Nós não podemos ter nem um vestígio de sombra de barriga.
Nós temos que ser tolerantes a drogas e seus usuários e achar tudo muito divertido e moderno.
Nós temos que ir a Nova Iorque e Europa pelo menos uma vez por ano.
Nós temos que morar nos bairros onde tem mais movimento, bares, restaurantes, boates, pessoas na rua, jamais em um bairro exclusivamente residencial.
Nós temos que morar sozinhos, no máximo com o namorado ou amigos, mas nunca com os pais.
Nossos apartamentos têm que ser todos decorados e cheios de móveis modernos com detalhes bem coloridos (tipo uma parede vermelha, um puff verde bandeira, velas aromáticas amarelas, etc)... nem pensar em móveis rústicos e cores sóbrias.
Nós temos que ter gato ou cachorro das raças poodle, yorkshire ou labrador (o padrão), mas não podem ser doberman, mastin, pitbull, pastor alemão.
Nós temos que ter ao menos uma amiga lésbica e uma hetero que adora os viados... e temos que dar selinho nela na boate.
Nós temos que saber dançar.
Nós temos que ter uma coleção de óculos de sol, relógios, pulseiras, perfumes, anéis e cintos bem maior do que realmente precisamos ou somos capazes de usar.
Nós temos que ter cabelo bom... se não for bom, que seja arrumado.
Nós temos que ir ao Salão de Beleza, nunca ao Barbeiro.
Nós temos que ser inteligentes.
Nós temos que detestar futebol.
Nós temos que tirar a camisa na boate (o cara pode até transar com homem, mas se não tirar a camisa na boate não será tecnicamente considerado gay).
Nós temos que tratar São Paulo como se fosse Nova Iorque e o Rio como se fosse Ibiza.
Nós temos que saber conversar sobre política, religião, artes, filosofia, fofoca... menos sobre esportes.
Nós temos que fingir que estamos indo a Parada Gay pela causa e não pela pegação.
Nós temos que gostar de toda cantora americana peituda de cabelo alisado que grita mais do que canta.
Nós temos que aturar a pergunta de mamãe ou de vovó em toda reunião familiar: “quando você vai arrumar uma noiva, filhinho?”
Nós temos que ser bons de cama.
Nós podemos não fazer, mas temos que considerar uma idéia interessante transar a 3, a 4, a 7, a 23, etc.
Nós temos que ter pelo menos 2 namorados por ano, e cada namoro deve durar de 2 a 3 meses.
Nós temos que ser infiéis.
Nós temos que gostar de música eletrônica, mesmo que seja irritante e dê dor de cabeça.
Nós temos que ter o celular mais moderno do mercado com câmera digital pra tirar foto da balada com os amigos e colocar no orkut.
Nós temos que ter um secador de cabelo em casa.
Nós temos que ser educadíssimos.
Nós temos que falar inglês... viado que não sabe inglês é considerado semi-analfabeto.
Nós temos que sussurrar ao telefone no trabalho, conversando com um amigo ou namorado, para que não se ouça a conversa, enquanto o colega da baia ao lado fala no dele pra toda empresa escutar: “E aí gostosa, vamos num motelzinho hoje?”
Nós temos que ser masculinos e acima de qualquer suspeita, mas soltar a franga com os amigos mais íntimos.
Nós temos que entender e achar muito legal umas expressões e gírias indecifráveis como: “uó”, “alibã”, “edi”, “aquendar”, etc.
Nós temos que adorar comida japonesa e restaurante tailandês.
Nós temos que ir à praia todo fim de semana e se não morar em cidade de praia, fazer bronzeamento artificial.
Nós não precisamos ter religião, mas sempre jogar flores pra Iemanjá no fim de ano.
Nós temos que comer pouco.
Nós temos que viajar sempre de avião... e paquerar o comissário.
Nós não podemos ter ressaca, porque no dia seguinte tem Pool Party.
Nós temos que ter o carro mais moderno e ele não poder ser tunado sob qualquer hipótese... e mesmo assim, vamos pro trabalho de metrô e pra balada de táxi.
Nós temos que caminhar apenas no Ipirapuera ou no calçadão de Ipanema.
Nós temos que ter pelo menos uma tatuagem que envolva um dragão, símbolos japoneses ou uma inscrição sem sentido em letras góticas.
Nós não precisamos ter curso Superior, mas temos que ganhar bem, seja da maneira que for.
Nós temos que considerar a idéia de colocar um piercing um caso a se pensar.
Nós temos que ter pelo menos uma camisa que contenha algum número estampado.
Nós temos que gostar de bebidas alcoólicas.
Nós temos que nos depilar todos.
Nós temos que usar camisinha.
Nós temos que andar na moda.
Nós temos que fazer terapia.
E tudo isso antes dos 30, porque depois disso, já se está passado...!!



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A Capa em Casa
Daniel Peixoto é capa da edição 24, a história da trans Erika, de 15 anos e muito mais por apenas R$ 4,98 por mês



+ Bissexual do Piauí, Lucas Celebridade termina com namorado por sonho de ser famoso;
+ "A cientologia é uma religião homofóbica", diz cineasta americano;
+ Parada Gay de Salvador reúne 600 mil pessoas e comemora 30 anos do GGB;
+ Padre italiano realiza casamento entre homem e mulher transexual;
+ Crimes motivados por homofobia aumentam em Nova York;

+ Colunista polemiza sobre namoro e sexualidade de Reynaldo Gianecchini
+ Galeria: Chris Evans deixa qualquer um com fo


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sábado, 17 de outubro de 2009

De volta a solidão

De volta a solidão

Faz parte da vida sentimental, mas não há como evitar sofrimento. Em geral, o fim de um relacionamento é doloroso e a situação nem sempre melhora do dia para a noite. Podem ser semanas e até meses (e por que não anos?) no maior baixo astral e com dor de cotovelo, deixando caírem lágrimas quando toca uma Maria Bethânia... A sensibilidade fica tão aflorada que até passar por uma determinada rua pode acarretar prantos. Haja amigos, telefonemas e lenços de papel!

Todo final de relacionamento tem um período de luto que varia de acordo com a forma como a relação acabou, idade e experiências pessoais. Esse período de tristeza e angústia deve ser vivido para depois passar a uma outra fase.

O lado bom dessa história é que ninguém nunca morreu de amor. E um lado ainda melhor é vestir a fantasia de Fênix e se reerguer das cinzas. Afinal, toda pessoa solteira deve estar disposta a refutar a máxima segundo a qual "é impossível ser feliz sozinho".

O começo desse processo está diretamente associado à recuperação e ao reforço da auto-estima. Encontrar a felicidade dentro de si e passar a curtir programas com amigos, família e até mesmo sozinho. O fundamental é ter coragem para virar o jogo e passar de sofredor a feliz e bem resolvido.

Sair de casa e sacudir a poeira. Essa é a principal dica para acabar com o sofrimento pós-namoro. Ative a sua agenda de telefones e retome os contatos com os amigos mais animadas ou colegas do tempo da escola ou da faculdade.

Ir ao cinema, andar no parque, visitar museus e freqüentar a casa de amigos ajuda a aliviar o sofrimento e dá novas perspectivas.

O fim do relacionamento tem uma conseqüência comum e muito séria: auto-estima abalada. Nessa hora você acha defeitos inexistentes ou exagera nas suas imperfeições. O pensamento "ninguém me quer ou vai olhar pra mim" vira quase um mantra.

Se a pessoa foi trocada ou se a relação acabou de forma trágica, a auto-estima fica completamente abalada. É nessa hora que há necessidade de se valorizar mais, de cuidar da aparência, do corpo e estudar novas áreas.

Tente se olhar no espelho e redescobrir suas qualidades. Não precisa sair por aí gastando horrores com roupas ou na academia, mas uma caminhada, um banho prazeroso e demorado para relaxar, passar uns creminhos e um pouco de delicadeza com você mesmo poderá ajudar bastante.

Não busque a aprovação do outro para não ficar frustrada, fique bonito e cuidado à sua maneira e, acima de tudo, busque paz com os pensamentos.

Quem não conhece um casal onde uma das partes modifica o estilo e a própria personalidade para agradar o parceiro? Isso é bem comum e faz a pessoa perder os próprios referenciais, além de esquecer os gostos antigos.

Quem abriu mão das próprias vontades e esqueceu de investir em si acaba sofrendo bem mais. Quando o relacionamento acaba, ela fica sem chão e nem se lembra mais da própria personalidade.

Muitos relacionamentos exigem tanto, que fazem com que os elos com os amigos fiquem enfraquecidos. O término do namoro ou “casamento” é a deixa para sair por aí conhecendo gente nova ou retomando as amizades que só precisam de um assoprinho para reacenderem.

Fazendo amigos você vai ter a chance de ouvir histórias parecidas com as suas, desabafar e conhecer outras realidades e vivências, além de criar sempre possibilidades de conhecer um outro parceiro.

Por que nos apaixonamos por quem não devemos?

Por que nos apaixonamos por quem não devemos?


Alguma vez você se perguntou por que se apaixonou por quem não devia? Alguma vez lhe ocorreu que não entende como você se interessa por pessoas que sabe que não lhe convêm e que podem lhe fazer mal? Existem pessoas que se sentem atraídas por homens/mulheres problemáticos, distantes, inacessíveis, costumam terminar amando a pessoa errada e sofrendo por amor.

Por que tantas pessoas ficam obcecadas por outras viciadas em trabalho, álcool, outras mulheres/homens, televisão, esporte ou drogas? Por que se sentem atraídas por pessoas imaturas, incapazes de satisfazer suas necessidades emocionais? Por que lhes custa tanto pôr fim a uma relação problemática?

"Apesar de toda a dor e insatisfação que acarreta, amar muito é uma experiência comum, que quase achamos que é assim como devem ser as relações de casais".


Se sofro por ti, me amarás?
Os companheiros de alcoólatras, de viciados em outras drogas ou de pessoas com desequilíbrios mentais, são pessoas que a vida preparou para buscar o "amor" impossível. Elas se enredam em situações onde o amor é um fim a ser conquistado. Sonham em salvar o homem/mulher que "amam", e pensam que se ele mudasse obteriam, como recompensa, seu amor. Justificam a ira, depressão, crueldade, indiferença, desonestidade ou o vício de seus companheiros. Acham que é possível a mudança e que delas depende.

Suas histórias pessoais podem ser de uma variedade infinita mas todas têm em comum a necessidade de sentir-se superiores e de sofrer. Obviamente, ninguém se converte em uma pessoa assim por acaso. Os porquês vem de longe, em carências da infância que as levaram a um conceito de amor errado.

Desgraçadamente para nossa sociedade, sofrer por amor é romântico, não há um grande amor sem uma grande dor por parte de algum dos protagonistas. Assim, a sociedade reforça suas situações de pessoas que sofrem por amor, vomitando heroínas de dramalhões (por novelas televisivas, em filmes e no romance), que sempre vivem um grande amor pelo qual o preço a pagar é o sofrimento.

Existe um mercado saturado de histórias de amores difíceis, impossíveis, conflituosos, e isso não ajuda ninguém que se sente preso numa relação não gratificante, porque não lhe permite ver tudo o que tem de negativo ou doente que há em sua própria atitude, que a leva a não desprender-se do que a está destruindo.

Estas pessoas, que vivem num palácio ou numa favela, em um país do sul ou do norte, que trabalham como camelôs ou são reconhecidas profissionais, estão tão doentes como seus companheiros e da mesma maneira precisam de ajuda.


Pessoas que amam o companheiro errado
As pessoas que "amam muito" são aquelas que se sentem atraídas por relacionamentos problemáticos, distantes, inacessíveis. Pessoas que depois ficam enganchadas a situações conflituosas por ter formado par com um companheiro inadequado.

Algumas vezes suas histórias chegam à imprensa, geralmente por maus-tratos, pois elas raramente põem um fim no drama no qual se encontram prisioneiras. Costumam inspirar admiração ou lamento em seu entorno. São responsáveis e empreendedoras, mas com pouco amor próprio. Agüentam o indizível e, no entanto, desculpam seus parceiros.

Sonham com o que poderia ser e assim "ficam presas" ao que não funciona, nem as faz felizes. Rejeitam as pessoas "agradáveis" porque lhes parecem chatas, insípidas, por outro lado facilmente se sentem irresistivelmente atraídas pelo outro distante. Este funciona como uma droga para elas e chegam a ficar tão obcecadas, que descuidam de seus próprios interesses: família, amigos, trabalho, relações.

Vivem em uma contínua ansiedade, onde o pão de cada dia é o esforço por entender, mudar ou conseguir a atenção do companheiro "eleito". Gastam suas energias, esgotam o pranto e chegam ao desespero: para elas estar apaixonadas é sofrer.

Se depois de tudo isso, você ainda tem dúvidas se faz parte desse grupo de pessoas, pode começar a fazer as seguintes perguntas: Para você, o estar apaixonado significa sofrer? A maior parte de suas conversas com amigos ou colegas de trabalho são sobre ele? Desculpa seu mal humor, seu mal caráter, sua indiferença e sua indiferença? Sublinha nos livros todas as passagens que a ajudariam? Suporta condutas que não lhe agradam pensando que você for o suficientemente atrativo, ele mudaria? Se sua contestação foi afirmativa, saiba que sua relação de casal prejudica seu bem-estar emocional e que deve buscar ajuda para superar a situação.


Características das pessoas que "amam muito"
As características emocionais das pessoas que "amam muito", são:
· Precisam dar afeto, sentir-se superiores e requisitadas.
· Reagem emocionalmente diante de pessoas inacessíveis.
· Nada representa muito esforço se acham que isso pode ajudar seu companheiro.
· Esperam que ele reaja, conservam a esperança e se esforçam para que ele mude.
· Aceitam mais de 50 por cento da responsabilidade do que não funciona no casal.
· Seu amor próprio é baixo, por isso "ficam presas" ao que não funciona nem as faz felizes.
· Precisam controlar seus companheiros e suas relações mas o dissimulam sob a aparência de ser "úteis".
· Estão muito mais em contato com seus sonhos que com sua realidade


Vítimas do amor
Não há atalhos para sair do vício de amar demais. Cada pessoa que ama muito se auto-engana, diz a si mesma que seu problema não é tão grave. Perceber que são vítimas, começar a buscar o que é bom para elas, recorrer ao caminho para a recuperação é um desafio. Porque se a vida já é difícil para toda pessoa que "ama muito", pior é tomar consciência de sua "doença".

O que é certo é que se escolhe a recuperação, deixará de ser uma pessoa que sofre por amor, para passar a ser um indivíduo que se ama o suficiente para deter a dor. Então poderá ver e reconhecer seu parceiro tal como é: uma pessoa a quem não lhe importam seus sentimentos nem a relação.

Depois, certamente verá que é tão difícil recuperar-se da dependência de amores inadequados como do alcoolismo, ou de outro vício, mas é possível.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

ja se faz meio ano sem minha avó

ja se faz seis meses que minha avó me deixo mas a saudade ainda doi ,cada dia que passa fica mas dificil viver sem sua presença ,se deus me desse uma chance de rever outra vez saber como estas ,e ouvir sua voz coisa que acalmava meu coração .vó te amo pra sempre sua imagem nunca mas saira da minha se eu lhe perguntar quem e meu grande amor da minha vida eu digo foi minha avó efigenia uma mulher digna batalhadora honesta cavadora da vida ,umexemplo de ser humano
te amo vó como nunca vou amar ninguem e espero que ai no ceu a senhora olhe por mim e não deixe que nada de mal aconteça comigo ,e que junto com deus a senhora em ajude a ser feliz .

domingo, 9 de agosto de 2009

ja faz 4meses que perdi minha avó......


ja se passo 4meses sem sua presença ,mas ainda doi muito saber que asenhora morreu e me deixo , a saudade e eterna nunca tera fim sempre ,asenhora sempre estara em meus pensamentos,e em tudo que eu fizer e acontecer na minha vida




te amo pra sempre minha amada avó

domingo, 19 de julho de 2009

domingo, 5 de julho de 2009

SOLIDÃO

Como dizia o poeta
Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não

A amizade

Quero falar aos amigos.

Os amigos que tenho são os melhores

que alguém poderia ter.

Além disso, os amigos que tenho

têm muitos amigos e os dividem comigo.

Assim, meu número de amigos sempre aumenta,

já que sempre ganho amigos dos meus amigos.

Foi assim sempre.

Uns ganhei há tempos.

Outros são mais recentes.

E quem os deu não ficou sem eles,

pois amizade pode ser sempre dividida

sem nunca diminuir ou enfraquecer.

Pelo contrário,

Quanto mais dividida mais aumenta.

E há mais vantagens na amizade:

é uma das poucas coisas

que não custam nada mas valem muito,

embora não sejam vendáveis!

Entretanto,

é preciso que se cuide um pouco das amizades...

As mais recentes, por exemplo,

precisam de alguns cuidados.

Poucos, é verdade, mas indispensáveis.

É preciso mantê-los com um certo calor,

cuidar, falar com eles.

Com o tempo eles crescem,

ficam fortes e suportam alguns trancos.

Os mais antigos, já sólidos, não exigem muito não!

São como as mudas de plantas que,

depois de enraizadas, parecem viver sem cuidados,

porém não podem jamais ser esquecidas.

Algo é preciso para mantê-las vivas.

Prezo muito minhas amizades

e reservo sempre um canto no meu peito para elas.

E sempre que surge a ocasião,

não perco a oportunidade

de dar um amigo a um amigo,

da mesma forma que ganhei.

E não adiantam as despedidas.

De um amigo ninguém se livra fácil.

Amizade, além de contagiosa, é incurável.

violencia

É sem dúvida alguma um dos sentimentos capaz de minar uma relação, uma vida, toda a existência entre nós, seres superiores por excelência, cuja capacidade “pensante” nos diferencia dos demais.
Mas então qual será a razão de vivermos mergulhados neste imenso pântano lamacento e movediço, de uma violência gratuita e acutilante...
Vivemos de costas voltadas, os dias são iguais de manhã à noite, a rotina, sempre a mesma rotina (e aqui temos a mais subtil forma de violência...)
O fatídico quotidiano que temos é uma vida inteira igual, sem que consigamos fugir dele ou modificá-lo significativamente.
Acordar e levantar mesmo que a vontade seja rigorosamente nula, preparar refeições preparar os filhos e – mais – isto – e – ainda - aquilo e conseguir cumprir horários...
E de repente lembramo-nos que nos esquecemos e descuidámos algo:
Nós próprios!
Quantas vezes descuramos a nossa alimentação, os nossos gostos, as nossas necessidades, a nossa imagem em prol de terceiros ou por falta de tempo?

Tornamo-nos pessoas impacientes, insatisfeitas, intolerantes (e muitos outros adjectivos com o prefixo “in” ), por tudo aquilo que a vida ambiguamente nos tira e nos impõe.
Depois disto a avalanche é eminente;
E se a um cinzento - Presente juntarmos um Passado negro e muitas vezes com a classificação para M/18 pela crueldade e “desnível” que o caracteriza, então temos a receita para um futuro em branco, vazio e anunciado nesta vida em forma de conjugação gramatical preconcebida e que nos torna cada vez mais impotentes e fúteis.
Deixámos de conversar uns com os outros, porque não temos tempo e quando temos não há assunto ou busca-se uma revista e – outra – mais ou aquele jogo especial como pretextos para um silêncio cada vez mais ensurdecedor que invade lares, vidas e corações... E no meio disto tudo surgem as discussões, as brigas, as agressões....
Já bem grande, a avalanche continua a rolar... rola e rolando esconde o medo, a vergonha, o terror, as infâncias perdidas, as adolescências adiadas, a incapacidade de autonomia e a um projecto de vida que fica irremediavelmente condenado à extinção...
A violência não se traduz apenas pelas diferenças entre os povos, nem tão pouco porque se bebeu uns copos a mais ou porque se é cruel e não se olha a meios para atingir fins.
A forma mais vil de violência trazemo-la nós em nossos corações, porque não sabemos gerir conflitos e romper falsos orgulhos... porque acreditamos em valores que não praticamos... porque não compreendemos que a nossa liberdade acaba quando começa a do outro!

Mil

homofobia

terça-feira, 30 de junho de 2009

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Textos sobre Michael Jackson após a morte do astro


Quando uma notícia como a morte de Michael Jackson chega, a gente nunca está muito preparada para ela, porque, para os mortais, os deuses da música nunca morrem. Portanto, Jacko não morreu. Ele apenas acabou de seguir para o Olimpo e agora viverá para sempre como uma lenda, como um Elvis negro, que jamais será esquecido.

E numa escala maior do que Elvis, Jackson influenciou muito mais gerações e estilos musicais e comportamentais ao redor do planeta. Porque ele não era apenas um. Ele foi muitos. Foi o garotinho simpático e bom de voz e dança que nos encantou no Jackson 5, foi o jovem exuberante da fase “Off the wall” (e a forma para nomes atuais como Justin Timberlake), o cara maduro que se tornou o campeão de vendas de todos os tempos com o álbum “Thriller”, e, infelizmente, foi também o freak que acabou com a própria carreira em busca da juventude eterna. Dessa forma, atingiu muito mais o imaginário das pessoas.

Pena que a imagem que ficou dele para as novas gerações foi a de um ser bizarro, metido em escândalos. E ninguém sofreu tantas transformação aos olhos do público do que Jackson (bom, Madonna já começou o seu processo).

Mas, esqueçamos as imagens e fiquemos só com o som (bom, com um pouco de imagens em flashback, vá lá). Seu gritinho na virada de “Don’t stop’til you get enough” é tão marcante quanto os gemidos de James Brown. Seus passos e a sua marca registrada, o moonwalking, para sempre serão imitados por legiões de clones (que agora duplicarão); e, no fim, apagaremos as imagens ruins, e para sempre lembraremos de suas melhores canções, de suas grandes performances.

Ele foi, de certa forma, incompreendido, e os problemas de seu passado – e a falta de infância e adolescência – cobraram um preço alto. Mas foi isso, de certa forma, que ajudou a moldar em que ele se transformou, para o bem e para o mal. Mas agora, ele está livre disso tudo. Para sempre.

sábado, 30 de maio de 2009

Sempre que alguma coisa séria vira modinha eu fico puto. A modinha da vez é ser simpatizante. Na verdade, já tem um tempinho que a sociedade está tolerando a (Deus, como odeio essa expressão) cultura gay. Que fique beeeeem claro que eu não acho essa tolerância uma coisa ruim. Antes de os retardados me chamarem de preconceituoso, se informem sobre meu histórico de levantes em defesa da liberdade individual. O que me irrita mesmo nessa nova era social é o molde dessa tolerância: o clichê.

Frases feitas como “Adoro os gays. Eles são tão divertidos” e “Gays sabem se vestir bem” dominam os ambientes dos ditos simpatizantes. Putz, será que ninguém acha estranho dizer “gays são tão divertidos” ? Eles são bichinhos de estimação por acaso?

s homossexuais não precisam ser defendidos dessa maneira. Eles não precisam de peninha nem dessa cota de aceitação. Ir na TV e dizer “Ah, nós não temos nada contra homossexuais” não é ser respeitador. É ser babaca.

Certamente vão dizer que eu sou um homofóbico disfarçado, mas eu relevo. Só quem vai dizer isso são os retardados de sempre, que me xingam sem ler o post (ou lêem e são burros demais para entender), ou os homofrustrados, membros da comunidade GLS/GLBT¹ que seguem a linha do “nós somos oprimidos, precisamos de espaço”.

Agora é clichê da minha parte, mas Os que vão me acusar são justamente os homossexuais que tem preconceito contra si mesmos. Eles lêem porcarias como o Te Dou Um Dado ou o GayBlog da MTV, que só servem para aumentar ainda mais o preconceito que já existe contra os homossexuais.

ACORDA GENTE! Gays, Travestis, Drag Queens, Lésbicas e Pan-sexuais são, antes de tudo, pessoas. Se nós somos uma sociedade tão moderna e evoluída temos que ignorar essas diferenças, e não apluadir como macacos cada vez que uma entidade de destaque fizer uma média de 15 minutos.

Eu gosto dos meus amigos. Sejam gays ou não.




sexta-feira, 29 de maio de 2009

boate gls mais parece um “paraiso”. Luzes, animação, cores, chuva de confete, corpos se contorcendo sem camisa. Lá você vira um rei ou uma rainha, como muitos lekes se sentem. Quem sabe uma Madonna ou uma Britney. Que frescura. Lá você pode extravasar. Pular!!! Tem até uns mais elétricos que gritam feito umas loucas. E os mais exibidos que sobem no queijo e dançam loucamente.

Vou falar aqui de algumas boates e seus tipos.

Tem aquela boate gay básica, que você encontra em qualquer esquina. Lá a eletro e a batida forte vinda das pick-ups é quem comanda o ritmo. Muito techno, dance e house music. Tem umas com muita coisa sintetica. Tem gente que toma essas merdas e se esquece que o grande barato é estar sóbrio para aproveitar as coisas boas da vida.

“Oi cara! Você tem um doce ai.” (queima os neurônios seu burro!)

Mas tem aquela boate mais comportada gay. Onde o som é mais clean, a galera vai mais bem vestida. Quanto a isso, é engraçado. Pois metade daquelas camisas com a marca Half Loren é comprada a $10,00 no camelô.

Tem até uns lekes que vão para ficar com caras mais resolvidos de grana. Verdade! TUDO INTERESSEIROS!!! Estou falando a verdade. Vocês não viram nada. rs. Há leks que ficam com as chaves do carro na mão só para dizer que tem grana. rs. Que deprimente essa atitude e querer ter alguém por interesse. O ponto máximo é quanto toca um hino dessas boates gays engomadinhas. A música de La Vania – Agua y amor

Tem boate que mais parece uma vitrine de loja, a suposta boate bar, onde as figuras ficam estáticas nos cantos, fazendo pose e carões. Será que eles são manequins saidos da vitrine? Seres inanimados!

Não posso me esquecer das boates que são tão sem noção, que tem nas suas dependências aqueles darkrooms. Ah! Você não sabe o que é isso? Pois bem, é uma sala junto a pista de dança, onde as pessoas fazem sexo. imagina que inconsequência aqueles lekes fazendo sei la o que, naquele quarto escuro. E o pior, sem camisinha.

Quanto aos lekes, tem aqueles que se preparam a semana toda, que se matam para ter uma roupa diferente a cada semana. Tem gente que prefere não ter o que comer ou deixa de estudar, só para ter uma roupa da Tommy, ou Diesel, Guess. Porque segundo eles:

“Não posso repetir roupa. O que os outros bofes vão falar? Imagina eles me vendo com a mesma camisa da semana passada!”

“Você já viu meu lindo macacão da Tommy?” (frescura! frescura! futilidade!)

Tem também aquele marmajão que vai na boate gay, e que se mata de malhar durante a semana. De tanto tomar bomba para ficar sarado, os colegas de academia já o apelidaram de “Decão”, de tanto anabolizante Deca que ele toma rs. Desculpa o nível que vou falar. Mas eles preferem ficar brocha, para poder ficar bonito fisicamente, para geral poder ver sua carcaça. Quando chegam em casa ficam o dia inteiro na frente do espelho se olhando. Se pudessem ficavam com eles mesmos. Barbies como muitos são chamados. Quanto abrem a boca, são uma tragédia.

“Ai, tenho que fazer logo esse ciclo. Pelo menos vou ficar um brocha lindo.” (hahahahaha)

Ah! Tem aquele leke que antes de sair de casa para a boate. Rouba o corretivo de pele (acho que é assim que se chama) da mãe ou irmã, e passa para corrigir as imperfeições. Sério mesmo. Passa pó e tal. Eu já vi isso. O cara maior machão, passando corretivo. hahuahauaua. Isso mesmo que vocês imaginaram. Ele se maquila. rs

“Ai, eu tenho que passar isso, para corrigir minha ruguinha.” (nossa mãe, nem quero imaginar o que ele faz mais)

Ele também alisa o cabelo, para parecer que é lisão. Pior, toda hora tem que correr para o banheiro da boate para poder molhar os fios. Calma, ele não está de piriri. Ele foi molhar as madechas. Porque é claro, para os outros bofes, ele tem o cabelo lisinho, que voa ao vento. hauhauauauua. Imagina ele pegando um leke, e na hora dos amassos, e o leke não pode passar a mão no cabelo dele. O cara começa a estranhar, ele de meia em meia hora corre para o toilet. Porque será? hahahaahahahah

“Deixa eu correr para o toillet, meu cabelo já ta ressecando e daqui a pouco vira dundun. Eles não podem saber do meu truque!” (só rindo, é um comédia)

Sonho, muito confete prateado caindo do teto como uma chuva de estrelas cadentes, ou melhor decadentes, luzes que parecem invadir a nossa alma, e nos fazer viajar pelas galáxias; gogoboys dançando freneticamente em queijos, como se fossem a inspiração para os corpos que abaixo deles que se contorcem sem camisa, ao som da batida que mais parece imitar um coração pulsando em convulsão. Compõem essa metafora de céu na terra, que está mais para inferno, cheio de ilusões.

E a festa entra no seu apce quando a música Player A Live – Safri Duo, começa a tocar. Naquele instante tudo parece parar e você vira a estrela da noite, em meio a tudo aquilo. Instantes de ilusão.

E juntam-se um grupo de rapazes sem camisa, sob a liderança de uma criatura elouquecida, com uma taça de champagne na mão. Ele grita aquela frase linda! Mais muito linda mesmo! Para não dizer o contrario. E logo em seguida ele quebra a taça no chão para mostrar que é poderosa.

“No nosso mundo, só os bonitos sobrevivem.” (ai que medo, para não dizer trágico.)

Não estou aqui para esteriotipar todos os que frequentam a boate gay, mas os que se salvam são uma pequena minoria. Eu parei de ir a 5 anos atrás, e não me arrependo!

Fim de noite, a mascara cai, a maquiagem borra, a carruagem vira abobora e o príncipe ou princesa viram sapos.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Ultimamente, tenho pensado muito sobre a beleza de um encontro verdadeiro de almas e em como ele faz falta, quando não acontece. A gente faz reflexões, procura se preencher o mais profundamente possível, pratica meditação, tenta se educar para não se sentir lesado pelo Universo, mas, sendo verdadeiro - como faz falta um bom companheiro! Como é difícil se viver só, neste planeta em que estamos, lindo, generoso, mas passando por momentos de crise, que afetam a todos nós.Resolvi encarar esta falta com realismo, sem continuar me iludindo com o que quer que seja. Ouvindo a minha verdade, o que diz o meu coração. E ele sente saudades de alguém que não conheço, sente falta de um momento verdadeiro de amor, de palavras de carinho. É isso mesmo e talvez assumindo-o, possa me sentir mais eu, mais ligado à minha própria Alma.
Uma saudade de um rosto que não conheço, que não me lembro como é... uma falta enorme de um toque que não sei precisar como seria, mas que já conheci um dia, uma necessidade de me sentir compartilhando a vida, com suas vitórias e dificuldades, com alguém muito próximo de minha alma, que não sei onde está neste momento, mas que tenho a certeza que existe...
Por muito tempo, achei que isso era uma neurose, uma doença, mas – por ser um sentir duradouro, que persiste – cheguei à conclusão que é verdadeiro, sim! Não é uma necessidade de ligação com o meu Self, pois tenho conseguido isso mais e mais... e a saudade continua a existir. Estudo e me trabalho, já percebo muito amor em tudo e sinto a beleza da vida, mas a saudade está sempre presente. E assim, resolvi encará-la como minha e recebê-la com carinho, como parte de minha vida, como verdade inquestionável.
Sei que um dia, em algum lugar, você que eu espero há tanto tempo, vai me encontrar. Será uma explosão de energias amorosas e o Tempo vai parar para nós, mas não sei quando... Pensar nisso me enche de energia e me dá forças para esperar. Acredito que você existe e isso é mais forte do que qualquer voz da razão, pois vem do centro do meu coração.
Encontrei alguns casais, muito poucos, nesta minha encarnação, que já tiveram um encontro como esse. Um deles, muito próximo a mim. Quando eu os encontrava, era uma festa para minha alma, pois emanavam amor e compreensão. Ia, sempre que podia, a casa deles, para compartilhar daquela doce energia. O um deles já desencarnou e a tristeza do companheiro que ficou dura até hoje, após mais de quinze anos... Um dia ele me confidenciou que para ele o mundo tinha perdido as cores... tudo estava cinzento, pois ele partira.Enfim, um amor tão profundo e tão completo é o que eu sinceramente desejo pra mim e para todos. Sei que um dia, cada um a seu tempo, iremos nos reencontrando... aqui ou lá? Não sei... em algum lugar... mas o que eu sinto, com todas as minha forças, é que vale a pena confiar e esperar!Postado por: Fernando P. Neto

domingo, 26 de abril de 2009

o que sera de mim agora ?

caramba to sem rumo
ainda não s ei o que sera de mim
minha avó morreu e era ela que mantia a casa onde moravamos e era de aluguel
tive que entregar a casa,mas deus vai me ajudar e serei muito feliz

terça-feira, 21 de abril de 2009

MINHA AMADA A VÓ

MINHA AMADA ELINDA AVÓ EFIGENIA,A SAUDADES SERA ETERNA
SEMPRE TE AMAREI ,A SENHORA NUNCA SAIRA DE MEUS PENSAMENTOS
TE AMO


11/04/1916 a 01/04/2009

quinta-feira, 9 de abril de 2009

SAUDADES DA MINHA AVÓ EFIGENIA

HOJE FAZ 8 DIAS QUE MINHA AMADA AVÓ FALECEU
A CADA DIA QUE PASSA FICA A SAUDADE E FALTA QUE SINTO DO AMOR QUE ELA TINHA POR MIM,MAS QUE DE UM JEITO DE OUTRO ELA CONTINUA ME AMANDO
,ELA ERA MINHA PROFESSORA DE BOAS AÇÕES,ME ENSINOU A ME TORNAR UMA PESSOA,QUE SOU HOJE JUSTA ,CORAJOSA E INTEGRA
MINHA AVÓ FOI UMA MULHER JUSTA ,GUERREIRA ,QUE LUTOU ATE O FIM
AMOU OS FILHOS DE UM MODO EXAGERADO ,MAS APAIXONANTE,UMA SANTA MULHER COM UMA HISTORIA DE VIDA QUE DARIA UM LIVRO MUITO BEM VENDIDO
UMA MULHER AJUDOU O PROXIMO SEMPRE QUANDO PODE
FOI UMA ENFERMEIRA ,NOTA DEZ ,CUIDOU DE MUITA GENTE ,AJUDOU MUITOS A VIREM AO MUNDO ,DONA EFIGENIA SEMPRE ESTARA EM MEU CORAÇÃO ,NA MINHA VIDA E NOS MEUS PENSAMNTOS




TE AMO VÓ PRA SEMPRE ENQUANTO EU VIVER E TE AMAREI ETERNAMNETE NO DIA EM QUE NÓS NOS ENCONTRAMOS NA VIDA ETERNA .

sexta-feira, 3 de abril de 2009

MEU PRIMEIRO DIA SEM MINHA AVÓ

HOJE E MEU PRIMEIRO DIA SEM A MINHA AMADA AVÓ
ELA ERA MINHA ALMA MINHA VIDA
PARECE QUE ESTOU EM COMA , AVIDA PERDEU O SENTIDO
,NOSSA COMO SERA MINHA VIDA SEM ELA ,FICO SEM CHAO
QUANDO PERCEBO QUE NUNCA MAS IREI VER MINHA AVÓ
QUERIDA ,TODOS OS DIAS ACORDAVA E VIA AQUELA CARINHA DE VÓ
APAIXONADA QUE ELA ERA POR MIM,COMO AQUELA MULHER ME AMOU
MAS DEUS VAI ME AJUDAR A SUPERAR ESSA PERDA ,TÃO GRANDE
SO MORAVAMOS E E ELA JUNTOS NOS ERAMOS COMPANIA UM DO OUTRO
,QUEM IREI CONVERSAR DIVIDIR MEUS PROBLEMAS,MINHAS DUVIDAS,MINHAS CONQUISTAS ,ELA TORCIA TANTO POR MIM PELA MINHA FELICIDADE,SEMPRE DIZIA MEU NETO VC SERA MUITO FELIZ ,PELO AMOR QUE TENHO POR V C
MAS UM DIA EU A ENCONTRAREI E IREMOS MATAR TODAS AS SAUDADES
O QUE ME CONFORTA E QUE ELA E UMA MULHER DE DEUS E SEI QUE ESTA NA PAZ DIVINA ,LA NO SEU ELA ESTAVA SOFRENDO MUITO VIVA
MAS A DOR QUE ESTOU SENTINDO PARECE QUE NÃO TERA FIM.




VOVÓ QUERIDA TE AMAREI PRA SEMPRE ,MINHA SANTA EPHIGENIA NO MEU CORAÇÃO A SENHORA SEMPRE ESTARA ..............

terça-feira, 31 de março de 2009

minha avÒ

Ontem um pedaço do meu coração foi arrancado do meu peito e não sei dizer como conseguirei viver daqui pra frente. Muitos podem achar que isso é exagero, mais não é ... minha avó, minha amada avó morreu e junto com ela um pedaço de mim morreu foi junto.

Vovó, ou companheira pi como era chamada por mim, foi uma pessoa única e especialíssima que Deus colocou no mundo para trazer amor, encantamento, serenidade, luz e fé. Desde ontem estamos chorando sua partida pro paraíso que a mesma sempre acreditou existir e buscou com suas muitas e infinitas orações e o mais contraditório da situação inteira é que tenho a certeza de que mesmo sabendo que ela amava como ninguém viver, ela está bem, tenho certeza de que a mesma está feliz e gozando da mais sincera plenitude que possa existir, afinal de contas ela viveu tudo o que tinha que viver, ensinou a todos nós que tivemos o prazer de desfrutar da sua sábia e generosa companhia a sermos pessoas melhores, de bem, fibra, força; me ensinou em particular que mesmo com a nossa luta por nosso lugar ao sol, por nossos sonhos e objetivos não poderia perder nunca o respeito, a fé, e o amor pelas pessoas ao meu redor.

Não sei como será minha vida daqui pra frente, sabendo que não terei mais aquele olhar doce e gentil olhando por mim, que não ouvirei mais aquela voz cheia de ternura dizendo "minha filhinho" ... não sei como sobreviverei ... só tenho certeza de que tudo será mais triste, sem cor, sem sentido de ser ... ontem a vida meio que perdeu o seu sentindo pra mim e o pior não sei onde buscar forças pra me fazer ficar em pé, digo em pé de verdade, por minhas próprias pernas.

Sei que tenho que ser forte ou ao menos me fazer de forte, sei que preciso ter firmeza e força pra poder segurar as muitas barras que ainda vem pela frente ... sei que agora tenho que concentrar-me na minha mãe, que está lidando pessimamente com toda essa ausência e saudade que a vovó já nos faz ... sei que tenho que ser forte e segura pra poder ajudar minha tia marlene que esta perdida em meio a tudo isso e que vai sentir a falta da vovó em gradiosidade.

Vovó, sei que você fez e realizou tudo o que foi destinada a fazer, sei que cumpriu sua missão lindamente, mas mesmo tendo todas as certezas do mundo não consigo me acostumar com sua já muito sentida e chorada falta ... acho que não tenho em mim a fé que a senhora julgava que eu tivesse ... acho que não estava preparada pra cortar meu cordão espiritual com você ... ainda sou uma criança, só mudou que sou uma criança grande, uma criança grande que não aprendeu a viver longe de ninguém que ama, principalmente longe da pessoa que mais ama.


Prometo que assim que conseguir raciocinar eu escrevo algo descente, um poema digno de você!!!!!! Até lá querida Pi fique com esse meu desabafo ...

Tenho certeza de que meu coração assim como minha alma, nunca mais será a mesma; apartir de ontem existirá sempre a falta de sua parte mais importante ... quase vital!



"Segura na mão de Deus, segura na mão de Deus,
Pois Ele, Ele guiará,
Não temas, segue adiante
E não olhes para trás,
Segura não mão de Deu e vá"

Fica com Deus vovó ...

esse ano para mim esta sendo dificl meu deus ,como estou sofrendo,minha avo querida que tanto amo,não esta bem e não estou preparado para perde-la,ela e coisa mas importante da minha foi com ela que aprendi a amar as pessoas ,com ela que sempre recebi carinho e amor,minha avo e minha luz

não posso perde-la,sei la vou pedir força a deus para me ajudar a superar essa perda,mas sei que deus não tirara minha avo de mim,deus olha por ela naquele hospital que ela sai de la bemme que ainda possamos viver juntos e sse resto d etempo que o s enhor dara a ela .

te peço meu deus me ajuda a fazer minha avo viver .

sexta-feira, 27 de março de 2009

27 ?/03

HOJE ACORDEI CANSADO POR COISAS QUE ESTÃO ACONTECENDO NA MINHA VIDA
MAS VOU SUPERAR MAS UMA VEZ ,TO TÃO PREOCUPADO COM O ESTADO DA MINHA VO SO PEÇO A DEUS QUE NÃO E LEVE AGORA
E QUE ELA SE RECUPERE
EU E STOU UM POUCO CHATEADO COM ALGUMAS COISAS MAS ISSO VAI PASSAR
EU NÃO DESISTO.

sexta-feira, 13 de março de 2009




hoje de madrugada nã consegui dormir,pensando na minha vida,sei la cara se deus existe mesmo por que tantas coisas lhe peço e nada desses pedidos são atendidos,vejo tantas pessoas como eu nem frequetarem igrejas ou nenhum centro religioso e conseguem ter tudo que desejam .


e eu nada fico sempre a esperar por isso decidi uma coisa ,sei que serei criticado não acredito mas em deus vou s er mas um ateu assumido e buscarei conseguir aitngir meus objetivos por minha propia força de vontade que se foda deus uma tipo de substantivo abstrato que o ser humano desenhou e todos acreditam eu não tenho mas fe,ela se foi e estou aberto a qualquer tipo de crença menos essa de deus chega de pedir de orar em vão chega basta agora vou ser feliz de outra maneira .


ser ateu não e pecado mas pecado e pedir milagres a deus e não ser atendido.

quarta-feira, 11 de março de 2009

minhas duvidas !!!!


sei la as veses acho que deus não gosta de mim,ou não lembra que sou filho dele ou não tem tempo pra mim,que duvida,por que vejo tantas pessoas que não frequentam igrejas ou coisas parecidas conseguem se estabelecer num emprego ter uma vida estavel,ter viver fortes romances e eu.nada so de camarote assistindo a felicidade delas,tipo eu sei que ja fiz muitas coisas erradas na vida sei,mas tem pessoas que cometem erros maiores e conseguem se estabelecer ou tipo receber o tão perdão divino,por que eu não?
essas duvidas que me imcomodam de uma maneira que preciso de respostas ,por que vejo gays como eu nem serem tão bonitos ,vão para boates e conseguem alguem e eu nada.antes de eu sair na noite me olho bem no espelho e vejo que não sou feio,sei que estou sim gordinho,mas sei la não sou tão feio assim por que não consigo arrumar alguem?
eu e minhas duvidas sera que deus tem algo bom para mim ou sei la me largou de mão e nem se importa com a minha vida sei que muitos vão achar blasfemia o que escrevi agora mas sei la as veses penso assim,que deus me tire essas duvidas .e me de uma resposta positiva e me ajude claro

sábado, 28 de fevereiro de 2009

minhas observaçoes no mundo gay

ontem fui a uma boate GAY onde sempre a frequento e,decide que alem de me divertir ,fiquei observando os outros gays fiquem analizando o comportamento de cada um,e vi que eles tem uma falsa alegria ,um sorriso escondido numa grande tristeza sei la coisas que sinto tambem,,fiquei pensando como cada um deles devem enfrentar cada problemas barra na vida ,na familia,etc
tinha os aqueles gays tipos "bombados" eles tiram a camisa com aquele ar de exibição mas tambem são tristes,por que com aqueles corpos malhados eles conseguem ser mas aceitos no mundo gay ,sei la isso e estranho,mas tambem no final de cada boate eles devem sair com os caras mas lindos ,mas depois voltam pra casa e sentem o mesmo vazio que eu sinto ,e devem enfrentar os mesmos problemas que eu,por isso digo gays são todos iguais ,gordos ,magros ,feios ,bonitos,bombados ou não todos sofrem aquele vazio de final de balada,o mundo gay e mundo sombrio,negro que todos dizem que e da cor de um arcoiris mas acho que não ,se e tão colorido porque os gays sofrem tanto,ontem fuquei olhando a face decada um e vi que por dentro eles não queriam estar ali naquele ambiente e sim com uma compania de um cara legal e amavel,mas quero que não me levem a mal isso e so uma opinião minha ,por eu ser gay e sofrer as mesmas coisas .

domingo, 15 de fevereiro de 2009

amor


Ah...se eu podesse.Se eu pudesse colher estrelas,todo dia eu levaria uma para você.Se eu pudesse chegar ao soleu pegaria um raio de luz só para você.Se eu pudesse encontrar o pote do arco iriseu daria todas as cores para você.Eu faria isso tudo só por você!Se eu pudesse chamar todos os passarinhoseu os faria cantar para você.Se eu pudesse construiria uma montanha só sua parapara que você descansasse mais perto do céu.Se eu pudesse eu isolaria uma floresta onde só vocêpudesse entrar, ir ao seu próprio encontro e respirar a paz.Eu faria isso tudo só por você!Se eu pudesse eu lhe levaria todas as alegriasdo Universo naqueles dias em que se sente triste.Eu criaria um lugar especial feito só para você.Um lugar onde você pudesse achar serenidade, estar só consigoe se refazer dos seus cansaços.Se eu pudesse apagar os seus problemaseu usaria toda a minha força para faze-los desaparecer.Eu faria isso tudo só por você!... Mas não sei colher estrelas, não posso chegar ao solnem sei aonde está o pote do arco iris.Não sei chamar os passarinhos nem sou capaz de construir montanhas.Não tenho licença para isolar uma floresta nem posso livrar você de todos os problemas.Mas eu sei que posso dar-lhe o que de mais forte existe em mim :esta vontade de ver você feliz e de estar sempre aí ...... com você até o fim Autor Desconhecido